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Cotidiano

Moradores da zona sul sofrem com mato alto e risco de queda de árvore

falta de zeladoria. Quem vive próximo à avenida Washington Luís reclama de falta de ação da Prefeitura de São Paulo

06/04/2019 às 01:00

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Moradores de bairros da zona sul de São Paulo estão enfrentando problema com falta de zeladoria, o que causa o crescimento excessivo de mato em praças e ruas, tornando os lugares mais feios e inseguros. Além disso, há também reclamações em relação a árvores com risco de queda.

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Na esquina da rua Tamoios com a avenida Washington Luís, no Jardim Aeroporto, um canteiro está com mato bem alto. O espaço fica abaixo das obras do monotrilho da linha 17-Ouro. Pessoas que passam na região reclamam da situação. É o caso do taxista José Carlos, que atua em um ponto próximo ao
local.

"As praças de São Paulo não estão bem cuidadas, e também há muitos buracos pelas ruas. A lateral das obras do monotrilho está cheia de mato. Antigamente, ela andava mais limpa". O taxista acredita que da gestão de Fernando Haddad (PT) para cá, prefeito que tomou posse em janeiro de 2013, a situação piorou bastante na cidade. Desde então, a prefeitura também foi gerida por João Doria (PSDB) e pelo atual prefeito, Bruno Covas (PSDB).

Um pouco mais à frente, no Jardim Bélgica, também próximo da avenida Washington Luís, a situação de uma praça que fica na esquina das ruas Abílio Marques com a José Pedro da Silveira chama a atenção dos moradores e de quem passa pela região.

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A dona de casa Regina Romano diz que há cinco meses ela e outros vizinhos ligam para o número 156 (o portal de atendimento da Prefeitura de São Paulo) para pedir à gestão municipal limpar o local. Sem sucesso.

"Pode ver lá, a praça já está com vegetação até a cintura. A praça é frequentada por jovens e também por idosos. Não há mais nem condições de sentar nos bancos da praça. E é perigoso porque ladrões podem ficar escondidos atrás dos arbustos que têm ali", se lamenta Regina.

Além do problema da praça, outro temor da dona de casa é em relação a uma árvore na esquina das ruas Joaquim Anselmo de Oliveira e Abílio Marques, a uma quadra da praça. A raiz da árvore causou rachaduras grandes na calçada, e os galhos passaram a envolver uma guarita de segurança particular. O tronco também está torto e, visivelmente, com risco de cair sobre uma casa de esquina.

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"Essa árvore está horrível, caindo. Há três anos fiz um pedido para a prefeitura, tenho o papel em casa até hoje comigo. Outros vizinhos também ligaram. A Eletropaulo vem, faz algo, e diz que a outra parte é com a prefeitura. A prefeitura volta a passar a responsabilidade para a Eletropaulo, e fica esse jogo", diz.

Ela explica que a prefeitura também afirmou que não pode tirar a árvore. "Mas nós pedimos a substituição da árvore, não para tirá-la
totalmente".

A advogada Edna Teresa Martini, que vive em uma casa ao lado da praça, também reclama de uma árvore que está em "risco iminente" de cair.

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"Nós pedimos para remover essa árvore porque está colocando em risco a minha casa. Ela está vergada com esses ventos que têm dado e pode cair e arrebentar a minha casa ou machucar pessoas que estejam passando pela rua", diz a mulher de 74 anos.

Em relação à falta de zeladoria, ela também reclama da demora para a prefeitura de São Paulo agir no local. "A prefeitura vinha com uma certa frequência antigamente, estava sempre limpinha, mas faz um tempo que não vem mais. A limpeza teria que ser permanente".

Ela reforça à reportagem da Gazeta, porém, que seu grande temor é a árvore. "Ela pode cair a qualquer momento aqui na rua Abílio Marques. Já foi reiterado sobre o perigo para a prefeitura várias vezes, e nada. Isso pode causar uma tragédia".

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Um outro morador, que não quis se identificar, diz que há outras praças no Jardim Bélgica que também estão muito descuidadas. "O bairro já esteve bem melhor", afirma.

A Prefeitura de São Paulo anunciou esta semana que triplicou o orçamento para intervenções de zeladoria na Capital em 2019.

Segundo o secretário de Governo, Mauro Ricardo, em 2019 os recursos para zeladoria foram triplicados de
R$ 500 milhões para R$ 1,5 bilhão.

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Em nota, A Subprefeitura Santo Amaro informa que "a poda as árvores citadas será feita com o acompanhamento dos técnicos da distribuidora de energia, visto que os galhos estão em contato com a rede elétrica. Foi enviado novo ofício à concessionária para a realização do serviço. Em relação ao corte de mato, o serviço entrará na programação de zeladoria".
(Bruno Hoffmann)

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