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Cotidiano

Morador de Guarujá busca ajuda após descobrir doença e perder caminhão em incêndio

Sidney Paim Andreghetti está sem renda e contando com a ajuda de familiares e amigos; saiba como ajudar

Jeferson Marques

21/08/2022 às 11:03

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Sidney Paim Andreghetti, sua esposa e filhas

Sidney Paim Andreghetti, sua esposa e filhas | Arquivo Pessoal

Ele tem 40 anos e muita fé em Deus. "Sei que vou me curar. Eu vou me curar".

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Foi assim que Sidney Paim Andreghetti, morador do bairro Jardim Progresso, em Vicente de Carvalho, Guarujá, encerrou a sua conversa com a reportagem do Diário do Litoral. Esperançoso, muito educado e preocupado com suas duas filhas - uma de cinco e outra de seis anos - e esposa, ele descobriu um problema de saúde há cerca de dois anos, quando suas pernas não tinham mais forças para subir na boleia do seu caminhão; veículo este que era o seu sustento e da sua família. "As pernas foram ficando fracas. Depois, eu já não conseguia mais subir no meu caminhão. Em seguida, ficar em pé por alguns minutos já era difícil. E hoje estou aqui, aguardando por uma cirurgia".

Duas hérnias de disco na região torácica que estão comprimindo a medula. Andreghetti, antes da pandemia, já havia realizado exames médicos e estava com a cirurgia marcada no Hospital de Diadema, em São Paulo. Lá, segundo ele, a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para este tipo de procedimento (ou similar) estava menor do que aqui, na Região. "Aqui, me disseram que haviam mais de 500 pessoas esperando. Em Diadema era mais rápido e optei por lá", explica.

Mas, veio a pandemia e tudo foi adiado. Só que as contas não entendem o momento difícil. Nem os boletos. Tampouco a fome. E o jeito que ele arrumou para fazer renda foi colocando outro motorista em seu caminhão. Porém, no último dia 01 de agosto, veio a triste notícia: por algum problema ainda desconhecido o veículo pegou fogo na estrada e, agora, não passa de um monte de placas e peças queimadas. E Andreghetti ficou sem ter de onde tirar o sustento. Para um pai de família responsável e comprometido, como ele, era a pior coisa que poderia acontecer. Pior, até mesmo, do que a sua doença.

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"Tenho meu pai, que é caminhoneiro também, e que me ajuda, assim como alguns familiares e amigos. Sou muito grato a Deus, primeiramente, e a eles, por tudo o que têm feito por mim, pela minha esposa e minhas filhas. A minha situação não é fácil, mas tenho muita fé que logo isso tudo vai passar", diz.

A cirurgia de Andreghetti requer mais de uma especialidade médica no centro cirúrgico e é de alta complexidade. Há riscos, inclusive, de que ele tenha sequelas permanentes. Mas, também é importante dizer que há chances de cura total. E é nisso que sua fé e força se agarram.

Enquanto a nova data para a sua cirurgia não é confirmada pelo SUS, toda ajuda é bem vinda.

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Desde cestas básicas até pix, Andreghetti não quer nenhum luxo ou privilégio. Quer apenas que não falte o alimento na mesa de seus familiares, coisa que ele nunca deixou acontecer. "Cada um ajuda da maneira que puder. Desde já agradeço a cada pessoa que já ajudou mesmo sem me conhecer. Sei que vou me curar. Eu vou me curar", finaliza, não sem antes revelar uma vontade:

"Quero colocar minhas filhas nos ombros, correr pela praia e brincar com elas na areia. Hoje não posso, mas sei que Deus vai me permitir isso em breve".

A chave pix para quem puder ajudar o Andreghetti é a (celular) 13 981682427, banco Santander, em nome de Adriana Vidal dos Santos Andrighetti.

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