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Cotidiano

Modelo que representava São Paulo é eleita a Miss Brasil Trans

Segundo lugar ficou com a Miss Amazonas, Stephany Vilaça e o terceiro com a Miss Pará, Nicolly Pantoja

Monise Souza

12/06/2024 às 15:25  atualizado em 12/06/2024 às 15:28

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Hellen Nobre, representante de São Paulo, vence Miss Trans Brasil

Hellen Nobre, representante de São Paulo, vence Miss Trans Brasil | Reprodução/Instagram

A representante de São Paulo, Hellen Nobre, venceu na noite desta segunda-feira (10) o título de Miss Brasil Trans 2024. Ela disputou a vaga com outras 12 candidatas do País e foi coroada no palco do Theatro Municipal de São Paulo. As representantes do Amazonas e do Pará ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

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“Estou muito feliz, agradecida e acolhida. Quero representar muito bem as meninas de São Paulo, que é uma cidade maravilhosa. Eu me sinto lisonjeada de poder representar meninas trans e meninas negras também”, declarou Hellen Rocha.

Outras colocações

O segundo lugar ficou com a Miss Amazonas, Stephany Vilaça, 28 anos, e o terceiro com a Miss Pará, Nicolly Pantoja, 29 anos.

ntre as cinco finalistas estavam ainda as misses Minas Gerais e Maranhão. O prêmio Top Trans foi entregue a Miss Piaui, Kauanna Costa.

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Concurso Miss Brasil Trans

O concurso foi criado em 1994 e começou a ser organizado com recursos próprios de Rosana Star. Depois passou a ser realizado em teatros da cidade, com o objetivo de tirar a população travesti do gueto das boates para locais de maior visibilidade e com estrutura. Também é para as concorrentes levarem os familiares para assistir ao espetáculo.

Especial 30 anos

O evento, em especial dos 30 anos de evento, teve apresentações de artistas consagradas nas cenas drag queen e travesti, como a própria Rosana Star, Divina Aloma, Divina Núbia, Marcinha do Corintho, Antara Gold, Gretta Star, Juliana di Primo, Rodrigo Oliver, Alexandra Lima e Rinaldo Viana.

Divina Aloma, artista de Salvador, negra homenageada com uma coroação simbólica aos 76 anos, depois de perder um concurso de beleza por ser negra.

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“Hoje, eu vim aqui nesse teatro buscar o que era meu de direito em 75. Estou aqui nesse palco iluminado, esplêndido, e São Paulo sempre iluminando, sempre me dando um presente, não só um tapete de rosas, mas o tapete vermelho do Municipal. Eu agradeço essa singela e grande homenagem”, declarou.

O evento foi apoiado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), por meio da sua Coordenação de Políticas para LBTI+. Léo Aquila, ex-coordenadora do órgão, foi condecorada com o título de Madrinha do Miss Trans Brasil 2024.

*Texto sob supervisão de Lara Madeira

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