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O ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub ficou à frente da Pasta por 14 meses | /Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nesta quinta-feira (18), o ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub, anunciou sua saída do cargo. O ministro ficou à frente da Pasta por 14 meses e deixará o MEC após sequência de crises com outras instituições. A sua saída foi divulgada em um vídeo publicado por Weintraub, em que o ministro aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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No vídeo, Weintraub não informou o motivo da saída e disse que agora vai ocupar um cargo de diretor no Banco Mundial, em Washington, nos Estados Unidos. "Neste momento, eu não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe. O importante é dizer que eu recebi o convite para ser diretor de um banco. Já fui diretor de um banco no passado. Volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial".
Logo após, Bolsonaro afirmou a Weintraub que o momento é "difícil", mas de “confiança”. "É um momento difícil, todos os meus compromissos de campanha continuam de pé. Busco implementá-lo da melhor forma possível. A confiança você não compra, você adquire. Todos que estão nos ouvindo agora são maiores de idade, sabem o que o Brasil está passando. E o momento é de confiança. Jamais deixaremos de lutar por liberdade. Eu faço o que o povo quiser", disse o presidente.
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Desde que assumiu o cargo, em abril de 2019, em substituição a Ricardo Vélez Rodríguez, Weintraub acumulou disputas públicas com diversos grupos sociais, como a comunidade judica e a representação da China no Brasil.
O ex-ministro também defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em um vídeo de uma reunião ministerial, a quem chamou de “vagabundos”. “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, disse.
No último domingo, o ex-titular do MEC participou de protesto em Brasília, e afirmou a apoiadores: "Eu já falei a minha opinião, o que eu faria com vagabundo". Dessa vez, porém, ele não disse a quem se referia.
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