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Cotidiano
De acordo com a Promotoria, a ação mira tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes
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Prédio do Ministério Público de São Paulo | Divulgação/ ALESP
O Ministério Público de São Paulo deflagrou nesta quarta (10) uma megaoperação nacional, em 13 estados do país, contra as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho.
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De acordo com a Promotoria, a ação mira tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. No total, foram expedidos 228 mandados de prisão e 223 de busca e apreensão.
Até as 12h desta quarta a operação havia prendido dois líderes do PCC do Espírito Santo, uma liderança do PCC do Paraná e um líder do Comando Vermelho.
Também foram apreendidas drogas, armas de grosso calibre, pistolas semiautomáticas e dinheiro. "São muitas armas, que provavelmente foram usadas em execuções. Com certeza vamos esclarecer homicídios a partir dessa operação de hoje", disse Mario Sarrubbo, procurador-geral de Justiça.
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O foco da operação, segundo a Promotoria, é desarticular as organizações, que atuam dentro e fora dos presídios, prender seus integrantes e coletar provas dos crimes verificados nas investigações.
A operação é feita pelo GNCOC (Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado) e conta com a participação de 43 promotores de Justiça e 40 servidores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
O grupo conta também com o apoio de mais de mil agentes das forças de segurança para cumprir os mandados, de Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Polícia Rodoviária Federal.
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A liderança do Espírito Santo foi presa na cidade de São Paulo, e o outro líder do PCC foi preso no Pará. Já a liderança do Comando Vermelho foi presa no Rio Grande do Sul.
"O crime está organizado, articulado, e a gente precisa estar também, para conseguir golpear o crime e essas facções", afirmou Sarrubbo.
Alguns mandados de prisão são cumpridos em penitenciárias, já que alguns dos alvos já estão presos. A operação está em andamento nos estados. Segundo a Promotoria, o material apreendido será contabilizado, e um balanço será divulgado no final do dia.
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