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Ato ocorre após as falas do presidente com estímulo à desobediência à justiça; segundo testemunhas os manifestantes tentaram agredir profissionais da imprensa no local
08/09/2021 às 13:49 atualizado em 08/09/2021 às 14:01
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Operação da PF investiga fraudes no Ministério da Saúde | Geraldo Magela/Agência Senado
Na manhã desta quarta feira (8) um grupo de apoiadores do governo de Jair Bolsonaro tentou invadir a sede do Ministério da Saúde em Brasília. O ato ocorreu após as manifestações de essência golpista estimuladas pelo presidente no feriado de 7 de setembro.
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Imagens divulgadas pelo portal Metrópoles mostram o grupo avançando sobre a porta e vidros do ministério. A entrada havia sido fechada às pressas com grades para evitar a invasão. A Saúde ainda não se manifestou sobre a invasão.
Segundo um integrante da pasta que acompanhou a tentativa de invasão, os manifestantes tentaram agredir equipes da imprensa que estavam em frente ao ministério.
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Um cinegrafista teria deixado a câmera para trás ao fugir do grupo. O equipamento foi devolvido na portaria da Saúde mais tarde, segundo um integrante da pasta.
Em falas diante de milhares de apoiadores na terça-feira (7) em Brasília e São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF, exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República.
Apesar de o ato em Brasília ter se dispersado após a fala de Bolsonaro, alguns apoiadores seguem acampados na Esplanada dos Ministérios.
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Há também caminhões e outros carros de manifestantes estacionados na região. Estes veículos invadiram a Esplanada dos Ministérios na noite de segunda (6), quando romperam o bloqueio da polícia.
As avenidas da Esplanada seguem fechadas para carros nesta quarta (8).
Algumas faixas de apoiadores levadas ao protesto na terça afirmavam que os grupos só deixariam Brasília após a destituição de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
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Grupos de bolsonaristas também pressionam um bloqueio montado pela polícia em frente ao Itamaraty. Eles querem ter acesso à via que leva ao prédio do Supremo.
Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do DF também não se manifestou.
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