A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 23 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Ministério da Saúde excluirá tabela sobre cloroquina de documento do SUS

Secretário Hélio Angotti afirma que nota será publicada novamente, mas que a rejeição das diretrizes elaboradas por especialistas será mantida

Maria Eduarda Guimarães

25/01/2022 às 14:31

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Saúde diz que excluirá tabela de documento sobre cloroquina

Saúde diz que excluirá tabela de documento sobre cloroquina | Marcelo Casal/Agencia Brasil

O documento do Ministério da Saúde que rejeita as diretrizes de tratamento da Covid-19 ao SUS será publicado novamente, segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta, Hélio Angotti.

Continua depois da publicidade

Dessa vez, a nota será publicada sem a tabela que aponta a eficácia e segurança no uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19, contrariando evidências científicas. No mesmo documento, a pasta declara que as vacinas não demonstram essas características.

O secretário ressaltou, entretanto, que a rejeição das diretrizes elaboradas por especialistas será mantida.

Continua depois da publicidade

"A tabela embora não esteja errada no contexto em que ela se encontra, vamos optar por tirá-la. Não vai mudar nada o parecer, não vai mudar nada o argumento, mas optamos por tirá-la para fomentar a clareza, promover clareza nos instrumentos administrativos e evitar possível mau uso", disse em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (24).

As diretrizes rejeitadas haviam sido elaboradas por especialistas de entidades médicas e científicas e aprovadas pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).

Os textos contraindicavam o uso de medicamentos do chamado kit Covid, já descartados pela comunidade científica para a doença.

Continua depois da publicidade

Angotti disse que discordou do parecer aprovado pela Conitec no que diz respeito ao tratamento precoce porque esse ainda não é um assunto pacificado, como diz a nota.

Um dos argumentos usados por ele é que o número de pessoas participando de pesquisa para afirmar que funciona ou não funciona o tratamento precoce ainda não é suficiente.

"Eu discordei na nota que está pacificado e sedimentado que certas terapias comprovadamente não teriam efeito. Ali na nota eu coloco os critérios técnicos dessa contestação, não podemos afirmar isso", disse.

Continua depois da publicidade

Angotti também chamou de segregação o fato de algumas escolas obrigarem as crianças a se vacinarem para o início do ano letivo.

"Eu vejo isso como um autoritarismo de segregação de pessoas, de redução de direitos constitucionais. Esse tipo de atitude eu não vejo embasamento científico adequado nisso. Eu não vejo embasamento em termos de direitos humanos. Isso é uma invasão na família", disse.

Apesar de Angotti dizer que o assunto não está pacificado, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada contra a Covid-19.

Continua depois da publicidade

"Essas medicações foram utilizadas no começo da pandemia e, na época, o uso era chamado de uso compassivo, todos usaram. Posteriormente, se viu que nessas situações essa medicação não era mais aplicável e foi testada em outros contextos, né? Essas medicações, inclusive eu já falei, são medicações cuja evidência científica da sua eficácia ainda não está comprovada", disse em entrevista para o programa Sem Censura, da TV Brasil.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados