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Cotidiano
De acordo com o boletim mais recente publicado pela pasta, o país registrava 699.917 mortes causadas pelo novo coronavírus até o dia 21 deste mês
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Até o início da tarde desta terça-feira (28), antes de um novo anúncio ser feito pelo Ministério da Saúde, o Brasil já soma 37.204.677 de casos confirmados de Covid-19 | CDC Unsplash
O Ministério da Saúde se prepara para anunciar que a Covid-19 já fez 700 mil vítimas no Brasil. De acordo com o boletim mais recente publicado pela pasta, o país registrava 699.917 mortes causadas pelo novo coronavírus até o dia 21 deste mês.
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A marca de 700 mil é alcançada três anos após o primeiro óbito por Covid-19 ser registrado no país.
Ministra da Saúde, Nísia Trindade diz lamentar o fato de que o país seja o quinto do mundo em número de mortes. E afirma, sem mencionar a gestão de Jair Bolsonaro (PL), que não se pode "esquecer" o que ocorreu no Brasil durante os momentos mais aguados da crise sanitária.
"Claro que, no mundo todo, houve dificuldade nos momentos iniciais, mas nada justifica que um país que é o 11º no mundo em termos de tamanho da população, tenha sido o quinto em número de mortes. Nada justifica isso", afirma Trindade, em nota enviada à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
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"Não podemos esquecer. E essa lembrança tem que nos alimentar na reparação da dor, porque precisamos fazer isso, mas, ao mesmo tempo, na união pelo futuro. Estamos unidos hoje pela vacinação, a vacina salva vidas", diz ainda.
Até o início da tarde desta terça-feira (28), antes de um novo anúncio ser feito pelo Ministério da Saúde, o Brasil já soma 37.204.677 de casos confirmados de Covid-19. Na última semana epidemiológica, foram contabilizados mais de 59 mil infecções e 283 óbitos causados pelo vírus.
A primeira morte oficialmente registrada por Covid-19 no Brasil ocorreu em 12 de março de 2020. Era a paulistana Rosana Urbano, que morreu um dia após ser internada em um hospital municipal da zona leste de São Paulo.
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A informação do óbito, porém, só foi confirmada oficialmente no fim de junho, em um retrato do caminho tortuoso dos primeiros meses de pandemia, no Brasil e no mundo.
De início, o primeiro óbito oficial era datado de 16 de março – Manoel Freitas Pereira Filho, 62, diabético e hipertenso, internado no Hospital Sancta Maggiore Paraíso (zona sul de São Paulo).
Naquele momento, o país tinha pouco mais de 300 casos, segundo dados históricos do consórcio de veículos de imprensa que seria formado por Folha de S.Paulo, UOL, O Globo, Estadão, Extra e G1 três meses depois. No mundo, eram pouco mais de 185 mil infectados e 7.000 mortes até então.
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Mesmo a data das primeiras infecções no país viraram alvo de dúvidas. Enquanto o Sars-CoV-2 já circulava por diversos países e era objeto de atenção de autoridades de saúde desde janeiro, oficialmente, o primeiro caso brasileiro data de 25 de fevereiro: um homem, atendido no Hospital Israelita Albert Einstein, que tinha voltado da Itália – país que enfrentava uma situação crítica da doença.
O paciente continua anônimo até hoje.
Pesquisa posterior da Fiocruz com base em dados de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave, causada pela Covid e por outras doenças respiratórias) apontou, contudo, que o vírus já circulava em pessoas no país no início de fevereiro de 2020, no período de Carnaval.
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O mês de abril de 2021 foi o mais letal da pandemia no Brasil, com 82.401 mortos. Até então, março de 2021 detinha o recorde de mortes, com 66.868 óbitos. Houve, portanto, um salto de mortes de 23%, índice que evidencia gravidade da situação vivida no país naquele momento.
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