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Cotidiano

Metrô de SP anuncia liberação de catracas

O Metrô se comprometeu a operar com catraca livre, sem a cobrança de tarifa

Natália Brito

23/03/2023 às 09:58  atualizado em 23/03/2023 às 10:00

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O metrô disse que a medida foi tomada para evitar prejudicar a população.

O metrô disse que a medida foi tomada para evitar prejudicar a população. | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

A greve dos metroviários de São Paulo continua, mas o sindicato determinou o retorno da categoria imediatamente ao trabalho. Segundo a entidade, isso acontece por que o Metrô se comprometeu a operar com catraca livre, sem a cobrança de tarifa. O metrô disse que a medida foi tomada para evitar prejudicar a população.

Ainda que voltem imediatamente ao trabalho, os reflexos na mobilidade dos passageiros deve continuar durante um longo período.

"Atenção metroviários e metroviárias, o Metrô acabou de enviar uma carta aceitando a liberação da catraca. Ele pediu ao sindicato e à categoria para saber em quanto tempo a gente volta para o posto de trabalho. Nós estamos orientando a todos a voltarem neste momento para os seus postos de trabalho, de todas as áreas", disse a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Ribeiro Lisboa, em uma live por volta das 8h.

Ela pediu que as equipes de manutenção, operação, administração e todos os outros voltem imediatamente aos postos de trabalho.

O Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação do funcionamento do sistema com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), de forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte. A medida será colocada em prática, segundo a companhia, condicionada ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção, para garantir a segurança dos passageiros. "A liberação deve gerar prejuízo dificultando ainda a saúde financeira da empresa", afirmou o Metrô.

A Companhia reforçou que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também afirmou que cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.

"Nós fizemos o desafio, a catraca livre vai funcionar e gente faz um apelo ao governador e ao Metrô para negociar com a categoria. Agora, a nossa luta, o nosso instrumento de pressão mudou. O metrô vai funcionar através de catraca livre. Nosso objetivo não é prejudicar ninguém. Nosso objetivo é lutar pelos nossos direitos, o pagamento do abono compensatório e a contratação de funcionários", afirmou a presidente da entidade.

Narciso Fernandes Soares, vice-presidente da entidade, disse que deve ocorrer nova assembleia no final do dia para decidir os próximos passos da greve.

"A ideia é fazer assembleia também no final do dia para discutir a sequência da nossa negociação com o Metrô, queremos que o Metrô negocie com a categoria, atenda os desejos da categoria e, nesse momento, a pressão é a catraca livre que foi uma coisa que o sindicato propôs desde o início da madrugada, desde ontem à noite. Vamos voltar [ao trabalho] para atender a população, sem a população ter que pagar passagem", afirmou.

De acordo com a entidade, os metroviários devem voltar progressivamente aos seus postos para retomar a operação nas linhas 1-azul, 2-verde, 3-amarela e 15-prata, do monotrilho, paralisadas desde o início desta quinta (23).
 

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