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Cotidiano
Segundo Senatran, dos 32,5 milhões de proprietários de motos registrados no Brasil, 53,8% não possuem CNH
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Dos 32,5 milhões de proprietários 53,8% não têm CNH válida para conduzir os veículos | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Cerca de 50% dos donos de motos no Brasil não têm habilitação para a categoria, de acordo com informações de uma pesquisa da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
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Segundo o estudo, dos 32,5 milhões de proprietários de motos, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil 53,8% do total não têm a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida para conduzir os veículos. O estudo foi divulgado na segunda-feira (9/9).
Deste total, homens representam 80% dos proprietários de motos, com a maioria dos proprietários na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida por aqueles de 50 a 59 anos. Entre os que possuem habilitação, a maioria está na faixa etária de 30 a 39 anos.
De acordo com o Senatran, os resultados podem ser explicados pelo custo mais acessível do veículo se comparado a automóveis, pelo crescimento de negócios com veículos compartilhados, pelo aluguel de motos ou motonetas e pela dificuldade de acesso à CNH por parte da população.
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O estudo destaca a expansão das áreas urbanas relacionada a necessidade de transporte individual em regiões com infraestrutura limitada, como um dos fatores que podem explicar o alto número de proprietários sem habilitação.
O estudo mostra que após uma queda no número de infrações cometidas por motociclistas, em razão da pandemia de Covid-19, houve um aumento significativo na emissão de multas de trânsito.
Em 2020, o número ficou em aproximadamente 150 mil, já em 2023 atingiu mais de 1,3 milhão. Até julho de 2024, já foram emitidos mais de 638 mil multas de infração. Mais de 80% das multas estão associadas a não utilização ou uso inadequado dos equipamentos de segurança pelos motoristas, ou passageiros.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de capacete é fundamental para proteger os motociclistas e passageiros, podendo reduzir o risco de morte em 37% e de lesões graves na cabeça em cerca de 69%.
Outro fator do estudo está relacionado à participação de motocicletas em acidentes. Os dados revelam que esses veículos respondem a pelo menos 25% dos sinistros e a mais de 30% das fatalidades no trânsito.
Os dados do estudo mostram que atualmente as motos representam 28% do total da frota nacional. A expectativa é de que em seis anos, mantida a tendência atual, esse percentual alcance 30% da frota. Em São Paulo, são sete milhões de veículos registrados.
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O estudo pode ser conferido aqui.
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