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Cotidiano
Previsão inicial, estabelecida em contrato com a prefeitura, era que as intervenções fossem concluídas até junho de 2023
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Ao todo, foram gastos R$ 45 milhões para a restauração do Mercadão, e a previsão é que sejam investidos R$ 90 milhões para concluir as obras | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O Mercado Municipal de São Paulo, conhecido como Mercadão, entregou a primeira fase de restauro do edifício na manhã desta segunda-feira (20/1), após um ano e meio de atrasos.
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O CEO da Mercado SP, responsável pelas obras de restauração e que assumiu a gestão dos espaços em 2021, Aldo Bonametti, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmaram que a obra não teve atrasos, mas, sim, uma readequação.
"Na verdade, não houve um atraso, houve uma adequação de prazo por conta dos prazos de aprovação, como disse o Prefeito, dos órgãos de proteção. A gente tem que ter esse cuidado para transformar, revitalizar, não deixando de restaurar.", explica Aldo.
A previsão inicial, estabelecida em contrato com a prefeitura, era que as intervenções fossem concluídas até junho de 2023, mas a gestão do atual prefeito Ricardo Nunes concordou com o adiamento até agosto de 2025.
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“Obviamente, o desejo era que pudesse antecipar, mas era de fundamental importância cumprir essas etapas e fazer com que a gente entregasse hoje aqui esse equipamento dentro de todas as normas relacionadas à questão do patrimônio histórico.”
Em resposta à Gazeta, Aldo e Nunes afirmam que a obra não atrasará e será entregue no prazo estabelecido. “Foi uma adequação de prazo e em agosto a gente termina tudo.”
Por contrato, a concessionária ainda precisa entregar, até agosto deste ano, a reforma do centenário mercado de verduras Kinjo Yamato, em frente ao Mercado Municipal de São Paulo.
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Ao todo, foram gastos R$ 45 milhões para a restauração do Mercadão, e a previsão é que sejam investidos R$ 90 milhões para concluir as obras.
"No total, até agosto, o investimento será de R$ 88 milhões. O investimento até agora foi de R$ 45 milhões; a gente entregou o restauro inteiro do Mercadão, e ainda vamos entregar o Mercado Kinjo, o Mezanino, o Calçamento, um investimento total de cerca de R$ 90 milhões.", diz Nunes.
O prazo inicial para a conclusão da obra era junho de 2023, mas houve atrasos pela necessidade de aprovações do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), segundo a prefeitura e a concessionária.
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Entre os principais itens de obra, está a troca completa dos 6.000 metros quadrados de piso interno.
Também houve reparos nos ornamentos da fachada e dos pilares de concreto, alterações nos sistemas hidráulicos, elétricos, de drenagem, proteção contra descargas elétricas, revisão de coberturas e ampliações.
Ainda faltam vários itens, como a instalação de restaurantes nas duas cúpulas do prédio e a reforma de um terraço.
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O Mercadão abriga 256 boxes, que incluem empórios, açougues, peixarias e restaurantes. Já o Mercado Kinjo Yamato tem 109 boxes e barracas, totalizando 365 pontos de comércio entre os dois mercados. O local também oferece estacionamento com capacidade para 197 veículos.
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