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A Prefeitura não está seguindo a determinação judicial, promulgada em 16 de abril, de indicar um abrigo em até uma hora para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Segundo o "G1", duas adolescentes, de 13 e 15 anos, ficaram mais de um dia, entre 13 e 14 de maio, aguardando por uma vaga.
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As adolescentes, que são irmãs e não têm pais, ficaram alocadas em uma unidade do Conselho Tutelar do Rio Pequeno. Passaram a noite em um colchão no chão, e os conselheiros se cotizaram para comprar refeições para alimentá-las.
O conselheiro tutelar Gledson Silva afirmou à reportagem do G1 que o Conselho não possui condições de acolher por longos períodos menores que aguardam por vagas nos abrigos. Não há quartos adequados nem alimentação.
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social afirmou que as duas adolescentes conseguiram ser transferidas para um abrigo em menos de 24 horas. Já o conselheiro disse que a vaga só havia surgido depois do contato do "G1" com a
Secretaria.
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A determinação judicial é uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), movida pelo Ministério Público do Estado (MP-SP), depois de uma denúncia que mostrou crianças e adolescentes dormindo no chão em espaços temporários.
(GSP)
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