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Cotidiano
De acordo com o boletim de ocorrência, o garoto estava na garupa de uma moto com o primo quando foi atingido
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Um menino de 11 anos morreu após ser baleado na noite de Natal, em Itaquaquecetuba | Reprodução/RecordTV
Um menino de 11 anos morreu após ser baleado na noite de Natal, em Itaquaquecetuba. De acordo com o boletim de ocorrência, ele estava na garupa de uma moto com o primo quando foi atingido. Um policial militar de 48 anos está sendo investigado.
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Em depoimento, o agente afirmou ter sacado a pistola porque a esposa estava cercada por motociclistas em uma suposta tentativa de assalto. No entanto, nega ter atirado. O caso foi registrado como homicídio na delegacia central da cidade, segundo informou o g1.
A ocorrência foi por volta das 23h de sábado (24). O rapaz de 23 anos, primo da vítima, contou à polícia militar que pilotava pelo Jardim Paineira quando um homem surgiu correndo em sua direção, com a mão fechada, como se fosse agredí-lo. Perto dele estava o PM, que é conhecido na vizinhança.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o jovem ouviu um disparo. Em seguida, seu primo relatou que havia sido atingido. Ele parou a moto e verificou que a criança estava com um ferimento no pescoço. O pai foi chamado e levou a vítima até o Hospital Santa Marcelina, mas o menino não resistiu.
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O rapaz disse em depoimento que não viu quem atirou, mas que desconfiava do policial. Ele disse acreditar que o agente tenha ficado nervoso com as motocicletas que passavam pela rua e, por isso, disparou em sua direção. A versão também foi dada por populares, que não souberam dar detalhes.
Versão do policial
Segundo informa o g1, pouco após o disparo, o policial investigado ligou para o 190, telefone da Polícia Militar, relatando que a esposa dele havia sofrido uma tentativa de assalto. Ele contou que chegava em casa quando percebeu que a mulher estava cercada por motociclistas.
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O agente contou também que os homens gritavam 'perdeu, perdeu', provocando estalos no escapamentos e fazendo barulho. Disse que chegou a sacar a arma, mas que não atirou porque ela falhou quando o gatilho foi acionado.
O PM afirma que deixou o local por medo de represálias e nega que tenha atirado na criança. Apesar disso, a arma - que é da corporação - foi apreendida e o local passou por perícia. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a morte.
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