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Cotidiano
Em 17 de julho de 2007, acidente com aeronave da TAM deixou 199 mortos em São Paulo; praça recém reformada homenageia vítimas fatais
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Aeronave passou sobre avenida e colidiu com prédio da TAM; 187 pessoas na aeronave e 12 que estavam em solo morreram | Daniel Villaça/Gazeta de S.Paulo
Em abril deste ano, a Subprefeitura de Santo Amaro entregou as obras de revitalização na Praça Memorial 17 de Julho. A obra inaugurada em 2012 homenageia as vítimas do acidente da TAM (hoje Latam) de 17 de julho de 2007, quando 199 pessoas morreram após a queda de um Airbus A320 da companhia aérea nas cercanias do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
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Segundo a prefeitura, a reforma custou R$ 1,4 milhão.
"É importante que a subprefeitura tenha revitalizado o Memorial para que essa tragédia não seja esquecida e que todos os envolvidos no transporte aéreo coloque a segurança de seus usuários e colaboradores em primeiro lugar e não o lucro, como era o primeiro mandamento da TAM à época", disse Dario Scott, presidente da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 ), à reportagem da Gazeta.
A Subprefeitura substituiu toda fiação elétrica do piso e postes, além de ter trocado as lâmpadas dos postes por holofotes de led e das 199 lâmpadas do piso por leds em recipientes blindados, inacessíveis e chumbados no piso de concreto.
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Cada lâmpada relembra uma vítima fatal do acidente.
Já os postes foram pintados e nivelados verticalmente. Todas as paredes em pedra, que dão contorno ao espaço público, e o piso de concreto passaram por limpeza completa.
O jardim e gramado no entorno do espaço, informou a prefeitura, foram refeitos e receberam o plantio de duas amoreiras, espécie idêntica à árvore símbolo que existia no local. Novos brinquedos também foram instalados.
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Eram 18h48 de 17 de julho de 2007 quando o Airbus A320 da TAM [hoje Latam], que vinha do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tentou pousar no Aeroporto de Congonhas. A pista estava molhada e, por causa de uma reforma recente, ainda estava sem grooving (ranhuras que facilitam a frenagem do avião).
O Airbus acabou atravessando a pista e batendo em um prédio de cargas da própria companhia, que ficava em frente ao aeroporto. Com o choque, o avião explodiu e pegou fogo. O acidente provocou a morte de 199 pessoas, 12 delas em solo.
Quinze anos depois, Justiça Federal em São Paulo absolveu os três acusados pelo acidente. Para a Justiça, os réus não agiram com dolo ou seja, com intenção de matar.
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Segundo Scott, presidente da Afavitam, a busca pelas indenizações "é uma questão de foro íntimo e privado de cada família", por isso prefere não se manifestar a respeito.
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