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Cotidiano

Uso de máscara contra Covid-19 resulta em queda de 99,5% de casos de sarampo em SP

Medidas sanitárias como a vacinação tem reflexo direto nas estatísticas de transmissão da doença

Gustavo Cavalcante

25/08/2021 às 18:44

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O uso de máscara ajudou a reduzir drasticamente os casos de sarampo no estado de São Paulo

O uso de máscara ajudou a reduzir drasticamente os casos de sarampo no estado de São Paulo | /Secretaria de Educação de São Paulo

O número de casos de sarampo caiu em 99,5% no estado de São Paulo desde o ano passado. Segundo o governo do estado, o resultado é consequência das medidas sanitárias adotadas na pandemia para a prevenção da outra doença, a Covid-19.

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São Paulo teve durante todo o ano de 2021, até o dia 10 de agosto, cinco casos de sarampo registrados em cinco cidades: São Bernardo do Campo, Campinas, Americana, Altinópolis e Capital. Essencialmente em crianças de 6 meses a 9 anos.

Para efeito de comparação, no decorrer de todo o ano de 2020, o estado paulista registrou 883 casos e um óbito, e em 2019 foram 17.976 casos e 18 vítimas fatais.

De acordo com Helena Sato, médica da Divisão de Imunização, as medidas de contenção da Covid-19 têm reflexo na queda de casos de sarampo porque ambas são transmitidas pelo ar.

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“Gotículas de saliva com partículas do vírus dispersas em aerossol é que favorecem a transmissibilidade. Cada infectado pode transmitir para até 18 pessoas. Deste modo, o uso de máscaras de proteção facial, obrigatórias, o isolamento social e o incentivo à higienização das mãos e ambientes contribuíram para a redução também do sarampo", analisa Helena.

A vacina contra o sarampo está disponível no Brasil desde a década de 1960, mas nos últimos anos os índices de vacinação do grupo principal, crianças de até 12 meses, estava ficando abaixo dos 95% de cobertura esperados.

Além de ser altamente transmissível, o sarampo pode evoluir para casos graves e ocasionar complicações sérias, como pneumonia, encefalite e óbito. A pessoa infectada pode apresentar tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e manchas avermelhadas na pele.

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“Assim como ocorre com outras doenças, somente a conclusão do esquema vacinal é capaz de garantir a devida proteção.” Analisa Helena Sato. Que faz um apelo: “Por este motivo, pais ou responsáveis devem continuar levando as crianças aos postos de vacinação para proteção contra as doenças prevenidas pelas vacinas, e aqueles que não tomaram todas as doses necessárias na faixa etária adequada, também precisam se vacinar”

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