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Cotidiano

Médicos acusados de matar ídolo do futebol enfrentam julgamento até julho

Ação pretende esclarecer as circunstâncias da morte de um dos maiores jogadores de futebol da história

Isabela Alves

14/03/2025 às 15:55

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Promotores alegam que a morte de Maradona poderia ter sido evitada e acusam a equipe médica de negligência

Promotores alegam que a morte de Maradona poderia ter sido evitada e acusam a equipe médica de negligência | Agência Brasil

O julgamento sobre a morte do ídolo do futebol argentino Maradona, em 2020, começou nesta terça-feira (11/3) e tem previsão de durar até julho.

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A ação pretende esclarecer as circunstâncias da morte de um dos maiores jogadores de futebol da história. Médicos que cuidavam do craque argentino são acusados de homicídio culposo (crime sem intenção de matar).

Maradona se recuperava de uma cirurgia de coágulo sanguíneo no cérebro realizada no mesmo mês e morreu de ataque cardíaco na sua casa, aos 60 anos. 

Promotores alegam que a morte de Maradona poderia ter sido evitada e acusam a equipe médica de negligência.

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Os réus, por sua vez, alegam que Maradona recusou o tratamento adicional após a operação e optou por se recuperar em casa. Caso sejam condenados, os médicos podem pegar prisão de 8 a 25 anos.

Um dos momentos mais intrigantes do julgamento foi a revelação de uma foto de Maradona, tirada pouco depois de sua morte.

O craque estava deitado na cama com inchaço na região abdominal, o que é apontado como evidência do tratamento médico inadequado que recebeu.

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Os investigadores classificaram o caso como homicídio culposo (crime sem intenção de matar), pois os médicos estavam cientes da gravidade do estado de saúde de Maradona, mas não tomaram as medidas necessárias para salvá-lo.

Os promotores apresentaram um relatório, divulgado em 2021, um ano após a morte de Maradona, baseado em conclusões de especialistas em medicina e toxicologia. O relatório indicou erros nos protocolos de tratamento de pacientes em casa.

O caso envolve sete réus: um neurocirurgião (Luciano Luque), uma psiquiatra (Agustina Cosachov), um psicólogo (Carlos Angel Diaz), um médico clínico (Pedro Pablo di Spagna), um coordenador de enfermagem (Mariano Ariel Perroni), uma médica (Nancy Edith Forlini) e um enfermeiro (Ricardo Almirón). 

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A enfermeira Dahiana Madrid, a oitava integrante da equipe médica, será julgada separadamente.

Mais de 100 testemunhas vão prestar depoimento no julgamento e os promotores vão apresentar mais de 120 mil mensagens trocadas pela equipe médica de Maradona.

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