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Cotidiano
A cena aconteceu no restaurante Greens, no bairro da Asa Norte, em Brasília
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Marina Silva, Lula e Simone Tebet | Ricardo Stuckert
A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva (Rede), foi hostilizada por uma mulher enquanto almoçava em um restaurante, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (2).
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Segundo relatos, a mulher teria dito que os verdadeiros patriotas irão retornar e que Marina deveria ter vergonha de trabalhar com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O caso foi revelado pelo jornal O Globo e confirmado pela Folha de S.Paulo.
A cena aconteceu no restaurante Greens, no bairro da Asa Norte. Na sequência, clientes do próprio restaurante passaram a defender a ministra –e a mulher precisou ser retirada por funcionários do estabelecimento.
Vídeos mostram o momento em que os presentes comemoram a retirada, entoam o nome de Marina e uma pessoa grita: "Viva o amor, viva a tolerância". A ex-senadora responde com um gesto de coração.
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Nesta segunda, ela compareceu à posse do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e elogiou o petista por seu comprometimento com a agenda ambiental, a quem chamou de "amigo".
"O ministro é transversal em todos os assuntos dessa Esplanada e tem sensibilidade muito grande para os temas ambientais", afirmou.
Ela ressaltou a criação de uma área dentro da Fazenda para tratar de temas do setor e também disse que as políticas ambientais devem ajudar a destravar acordos internacionais prejudicados pela condução da gestão climática no governo de Jair Bolsonaro (PL).
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"[Os países] têm a confiança no presidente Lula de que as políticas ambientais serão implementadas, não revogadas como fez Bolsonaro, ou não abandonadas", completou.
A posse de Marina como ministra do Meio Ambiente deve acontecer na próxima quarta-feira (4). Já nesta segunda, o governo Lula publicou uma série de decretos ambientais, indicados pelo grupo de trabalho ambiental da transição.
Dentre eles, está o reestabelecimento do Fundo Amazônia, a retomada de planos de controle do desmatamento em diversos biomas brasileiros –como na Amazônia Legal e no cerrado– e a revogação do decreto do ex-presidente Bolsonaro que flexibilizava as restrições contra o garimpo em terras indígenas.
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Além da mudança de nome (foi acrescido o termo "e Mudança Climática" ao ministério), também foi criada a Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, uma demanda da ministra.
Já a Autoridade Climática, outra nova estrutura pleiteada por ela, deve ser criada só em março.
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