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Cotidiano
Fenômeno deixa microalgas potencialmente tóxicas nos moluscos
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Maré Vermelha provoca interrupção no comércio de ostras e afeta trabalhadores no litoral | Claude Potts/Unsplash
Produtos vindos de Cananeia, Peruíbe, Itanhaém e Praia Grande produzidos a partir de 30 de julho deste ano não devem ser consumidos nem comercializados.
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A determinação é do Governo Estadual que divulgou comunicado em que proíbe o consumo e o comércio de moluscos bivalves, nesta terça-feira (13/8). A decisão veio após entrar em estado de alerta e não recomendar o consumo de ostras vindas do litoral paulista.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a Defesa Agropecuária identificaram, por meio de amostras, altas concentrações de microalgas potencialmente tóxicas nas cidades do litoral paulista. O nível das amostras confirma a presença da Maré Vermelha na região.
Com a confirmação do fenômeno, muitos trabalhadores que dependem da venda de ostras e de outros moluscos foram impactados economicamente.
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O coordenador da Associação do Quilombo e Resex Madira, Sidnei Coutinho, dono de um restaurante de pratos exóticos, disse em entrevista ao portal 'g1' que não tem conseguido comercializar ostras até que saia o resultado das análises dos órgãos oficiais.
"Vamos nos virando, trabalhando com turismo de base comunitária e apenas com visitação, não podendo oferecer a ostra no nosso cardápio", disse.
A interrupção do comércio aconteceu por medidas de saúde, já que consumir ostras ou moluscos com o fenômeno Maré Vermelha pode causar intoxicação, náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreias, tonturas, dores de cabeça e irritação respiratória.
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Saiba mais sobre o fenômeno Maré Vermelha detectada no litoral de São Paulo.
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