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Cotidiano
A senadora ficou tetraplégica em 1994, aos 26 anos, após um acidente de carro
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A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) | Reprodução/Redes Sociais
A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) postou um vídeo no Twitter em que anda com um exoesqueleto fabricado para pessoas com paralisia.
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"Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento! Nos últimos três dias estive em missão nos EUA, onde testei o Atalante, um exoesqueleto que funciona como um suporte para que pessoas com paralisia possam ficar de pé, se moverem multidirecionalmente e com braços livres", escreveu a senadora.
Gabrilli ficou tetraplégica em 1994, aos 26 anos, após um acidente de carro.
O equipamento é produzido pela empresa Wandercraft. Uma parte do produto fica acoplada nas costas do paciente, enquanto a outra é presa ao lado das pernas. Ele contém um sistema de equilíbrio que permite ao usuário se movimentar em diferentes direções e realizar tarefas contando com as duas mãos livres.
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O produto é indicado para uso em terapias de reabilitação de pessoas que perderam movimentos. Segundo o site da Wandercraft, o exoesqueleto é útil tanto para melhorar a locomoção dos usuários, permitindo que se dê os primeiros passos ainda no primeiro dia de tratamento, quanto o trabalho dos terapeutas por auxiliar na reabilitação dos pacientes.
O exoesqueleto ainda não está disponível no Brasil, mas a senadora Gabrilli disse que há intenção de trazê-lo ao país. "Nosso objetivo agora é concretizar uma parceria para o compartilhamento dessa tecnologia no Brasil", escreveu, também no Twitter.
Segundo a fabricante, na União Europeia, onde já é permitido, o Atalante é indicado para adultos paraplégicos com deficiência motora completa ou incompleta, além de hemiplegia -quando um lado do corpo é paralisado- por acidente vascular cerebral (AVC) ou por qualquer outra lesão cerebral.
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Os EUA também já contam com o produto. Foi lá que Mara Gabrilli testou o aparelho.
No país norte-americano, o exoesqueleto é indicado para casos de pacientes adultos com hemiplegia, contanto que haja a supervisão de um profissional devidamente treinado. Além disso, o uso deve ser realizado em instituições de reabilitação.
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