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Após milhares de manifestantes saírem às ruas em Hong Kong para protestar contra um projeto de lei que autoriza extradições para a China continental, o Parlamento local anunciou que adiou para "uma data posterior" o debate que estava marcado para esta quarta-feira .
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Confrontos violentos foram registrados quando a polícia tentou impedir que os manifestantes, reunidos pacificamente, entrassem no Parlamento local -que tem maioria pró-Pequim. As forças de segurança dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo, e quem protestava jogou de volta garrafas plásticas.
Os manifestantes também usam guarda-chuvas, tanto para se proteger quanto em uma referência ao "Movimento dos Guarda-chuvas", mobilização que, em 2014, exigia que a eleição do chefe do Executivo acontecesse por eleição direta. Pequim não deixou passar. Os manifestantes "devem parar a violência", disse o chefe da polícia, Stephen Lo, alertando os moradores para que se afastem de uma "situação tumultuosa".
A maioria das pessoas que protestava era formada de jovens vestidos de preto. Eles se reuniram em torno da Lung Wo Road, uma importante via próxima aos escritórios da chefe executiva de Hong Kong, Carrie Lam.
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No domingo (9), a ex-colônia britânica foi palco do maior protesto ocorrido desde sua transferência para a China em 1997. De acordo com os organizadores, mais de um milhão de pessoas foram às ruas pedir ao Executivo de Hong Kong que desista de seu projeto de lei. (FP)
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