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Cotidiano
Condenado a mais de 280 anos, ele recebe cartas de mulheres que se dizem apaixonadas
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Maior serial killer do Brasil, o ''Maníaco do Parque'', aterrorizou São Paulo em 1998 | Jorge Araújo/Folhapress
O maior serial killer do Brasil, Francisco de Assis, o ''Maníaco do Parque'', aterrorizou a cidade de São Paulo em 1998. Condenado a mais de 280 anos de prisão, ele deverá ser solto em 2028.
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Isso porque na época em que foi julgado, nenhum preso poderia cumprir mais de 30 anos em uma penitenciária.
Em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, nesta terça-feira (13/8), a mãe dele, Maria Helena de Souza Pereira, de 77 anos, comentou sobre a possível saída do filho do presídio.
Ela disse ainda que ele recebe cartas de mulheres que se dizem apaixonadas. Maria Helena relatou que não consegue visitar o filho há mais de 10 anos, devido a dificuldades financeiras, e que são essas mulheres que a auxiliam no contato com ele.
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Na entrevista exclusiva ao O Globo, Maria Helena afirmou que não receberá o filho assassino em casa, mas que ele deveria morar com uma pessoa apaixonada por ele, em Portugal.
“Ele vai completar 30 anos na cadeia. Faz dez que não o visito. Nem sei se está pronto para sair. Acho que não. O ideal seria que ele fosse morar em Portugal, onde há uma mulher interessada nele”, afirma.
O assassino em série possui uma extensa ficha criminal, que inclui condenações por assassinato de sete mulheres, embora ele tenha confessado a morte de nove.
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Na época, ele foi condenado a mais de 280 anos de prisão, mas pela lei brasileira, ninguém pode ficar mais de 30 anos na cadeia. O motoboy está detido desde 4 de agosto de 1998.
Chico Estrela, como também era conhecido, deverá ser solto em 2028, já que na época de seu julgamento os presos não poderiam cumprir mais de 30 anos em uma penitenciária.
O motoboy Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, abusou e assassinou 11 mulheres, além de estuprar outras nove, em 1998, no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, entre São Paulo e Diadema, mais conhecido como Parque do Estado.
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O Maníaco do Parque frequentava o Parque do Estado para patinar e foi nas imediações do local onde encontrou a maioria das vítimas, todas com até 24 anos.
Francisco se passava por agente de modelos e caça-talentos para abordar jovens mulheres de baixa renda. Ele as convidava para fazer um ensaio fotográfico na região de mata e as levava para dentro do parque, onde cometia os estupros e os assassinatos.
A polícia de São Paulo encontrou os corpos de seis mulheres no Parque do Estado. Na ocasião, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) já suspeitava que as mortes estivessem ligadas a um único autor.
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Ele foi reconhecido por nove vítimas de violência sexual e teve a prisão preventiva pedida pelo assassinato Selma Ferreira Queirós, de 18 anos.
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