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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que, mesmo com a aprovação de destaques que possam aliviar algumas categorias, como professores, é possível manobrar para manter a economia prevista no texto-base respaldado na noite de quarta. Para ele, a votação do projeto nos dois turnos da Casa termina até esta sexta-feira (12).
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Maia falou ao chegar à Câmara, no início da tarde desta quinta, e disse que a votação em primeiro turno deve ser encerrada nesta noite, enquanto o segundo turno seria concluído na sexta. As discussões estão previstas para recomeçar às 15h30 desta quinta.
"Eu sou otimista, acho que a gente vai votar essa semana tudo. O resultado de ontem [quarta] é uma demonstração de uma grande maioria, 74% da Casa a favor da reforma. Acho que é importante encerrar esse assunto", defendeu.
Ele vê quórum para que os destaques sejam votados. "Hoje tem 500 deputados na casa. Vamos trabalhar para segundo turno até sexta à noite".
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O texto foi aprovado por 379 votos contra 131. A votação dos destaques, alterações no texto principal, estava prevista para começar na manhã desta quinta, mas acabou adiada por negociação entre líderes partidários e Maia envolvendo as mudanças e também pela exigência dos partidos do centrão de ter garantias de que o Planalto vai executar as emendas parlamentares prometidas.
Segundo ele, não há risco de desidratações à economia projetada pelo texto principal da reforma -em torno de R$ 1 trilhão em dez anos. "Para mim, todos aqueles que votaram a favor da reforma tendem a defender basicamente o texto que foi aprovado", disse. "Não acredito que os partidos que defenderam e votaram o texto principal tendem a desidratar a matéria de forma a prejudicar o que foi aprovado". (FP)
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