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Cotidiano
Criança de 47 dias de idade teve 90% de seu corpo queimado e não resistiu aos ferimentos; caso aconteceu em Várzea Grande, no Mato Grosso, no último dia 8
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Uma câmera de segurança capturou imagens da mulher momentos antes de ela cometer o crime se aproximando de um terreno baldio onde foi armada a fogueira | Reprodução
A mulher acusada de jogar o filho em uma fogueira, no Bairro Tarumã, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, no último dia 8, foi indiciada pela Polícia Civil do Mato Grosso por homicídio doloso. A criança de 47 dias de idade teve 90% de seu corpo queimado e não resistiu aos ferimentos.
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A princípio, segundo o delegado Bruno Abreu, o caso estava sendo investigado como infanticídio - homicídio que acontece durante ou logo após o parto, quando a mãe, ainda durante o puerpério, mata o próprio filho. Porém, a polícia entendeu que a mulher já tinha passado desse período e, por isso, o caso é tratado como homicídio.
Ainda de acordo com o delegado, testemunhas disseram que a mulher fazia acompanhamento psiquiátrico e, agora, a polícia aguarda um laudo para saber se ela sofre com algum transtorno mental. "Se a polícia constatar que ela é inimputável, ou seja, ela não entender o fato, ela pode sim ser absolvida. O laudo é crucial para poder definir isso", concluiu.
Entenda o caso
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Na tarde do dia 8 de dezembro, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender uma ocorrência envolvendo um bebê que teria sido jogado em uma fogueira. Uma câmera de segurança capturou imagens da mulher momentos antes de ela cometer o crime se aproximando de um terreno baldio onde foi armada a fogueira.
Segundo o registro da ocorrência, após jogar o bebê no fogo, a mulher teria se arrependido e tentado salvar a criança, que teve mais de 95% do corpo queimado e morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias no Pronto Socorro do município.
Ainda de acordo com a ocorrência, a mulher se queimou ao tentar retirar o bebê do fogo e também foi encaminhada à unidade de saúde, onde está acompanhada pela polícia. O quadro de saúde dela não foi informado.
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A Polícia Civil segue investigando o caso.
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