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Cotidiano
O suspeito, que não teve o nome revelado, é um PM da reserva, de Santa Catarina, e será investigado pelo crime de racismo
17/09/2021 às 16:40
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Video do homem que viralizou nas redes sociais por falas racistas | Reprodução
Nesta sexta-feira (17) a Polícia Civil de Santa Catarina iniciou uma investigação sobre um homem que aparece em um vídeo nas redes admitindo ser racista e ameaçando bater em uma mulher. No vídeo, ele diz que não suporta negros e xinga a interlocutora de "macaca do c...".
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O suspeito que não teve o nome revelado é um policial militar da reserva, da cidade de São Ludgero, que fica a cerca de 180 km de Florianópolis-SC. As informações são do O GLOBO.
Com duração de cerca de 1 minuto, o vídeo viralizou nas redes sociais. Veja o vídeo abaixo:
Começo a sexta com esse vídeo de um racista, admitindo ser racista e expondo algo que não é "um caso isolado".
O crime está aí, o criminoso está aí e não tem esse papo de interpretação errada.
Mas daqui a pouco ele reaparece com o rotineiro "desculpa a quem se sentiu ofendido" pic.twitter.com/ZRkpVUV1s1
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A gravação mostra que o policial assume ser racista e que tem ódio de pessoas pretas.
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— "Teu filho é um maldito de um negro desgraçado, que é pirracento." — exclama o homem, que é questionado pela mulher do motivo de ter ódio de 'moreno'.
— "Porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro. Eu tenho amigo negro, mas amigo decente, não essa negrada do c..., que é marrento que nem tu" — afirma.
Com medo das ameaças, a mulher pede para que o homem não bata nela. Diante do pedido, o policial militar pegando um chinelo na mão e continua:
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— "Quer ver? Fala de novo. Fala de novo, sua macaca do c... Demônio, desgraçada."
De acordo com o delegado Éder Matte, responsável pelas delegacias de Braço do Norte e São Ludgero, foi instaurado na sexta-feira (17) um inquérito para investigar o crime de racismo, de acordo com o artigo 20, Lei nº 7.716 / 1989. O artigo discorre sobre "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".
A Polícia Militar de Santa Catarina confirmou que o homem que aparece nas imagens está na reserva desde março de 2016 e é um sargento da corporação. Segundo a PM, o caso será encaminhado à Corregedoria-Geral para investigação. Em nota, a corporação afirmou ainda que repudia "todo e qualquer tipo de violência contra a mulher ou vulnerável, bem como qualquer tipo de racismo".
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