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Cotidiano

Lula relembra choro de 2002 e fala em emoção com nova diplomação

A cerimônia, que acontece nesta segunda, reforça a vitória eleitoral em meio a atos antidemocráticos

12/12/2022 às 09:13  atualizado em 12/12/2022 às 09:16

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A diplomação marca o fim do processo eleitoral deste ano; na imagem, Lula na diplomação de 2002

A diplomação marca o fim do processo eleitoral deste ano; na imagem, Lula na diplomação de 2002 | Reprodução/rede Globo

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relembrou sua diplomação em 2002 na véspera da nova cerimônia, que acontece nesta segunda-feira (12). 

"Eu me emocionei muito na minha primeira diplomação como presidente em 2002", publicou ele, nas redes sociais, junto ao vídeo em que aparece chorando na ocasião. "Amanhã viveremos juntos essa emoção mais uma vez." 

A cerimônia, que acontece nesta segunda, reforça a vitória eleitoral em meio a atos antidemocráticos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado na tentativa de reeleição. 

Lula afirma que vai terminar de definir a composição do primeiro escalão de seu governo nos dias seguintes à diplomação. Os primeiros cinco nomes, incluindo Fernando Haddad para comandar o Ministério da Fazenda, foram anunciados na sexta-feira (9). 

O petista e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), vão receber os diplomas assinados pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, um dos alvos principais de manifestações bolsonaristas e dos discursos do próprio presidente. 

Lula, Alckmin e Moraes devem discursar no evento do TSE. Em 2018, quando foi diplomado, Bolsonaro elogiou a Justiça Eleitoral e disse que governaria para todos. 

Ainda que simbólica, a diplomação ganhou maior relevância em 2022. Bolsonaro e seu partido, o PL, promovem contestações com argumentos frágeis contra o resultado eleitoral e insuflam manifestações antidemocráticas nas estradas e em frente aos quartéis. 

Também na véspera da diplomação, Bolsonaro fez oração com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Ele não discursou e acompanhou a cerimônia de hasteamento da bandeira. 

Em nome do presidente, um pastor pediu para que apoiadores fizessem uma oração. "Nós, a nação brasileira, somos 88% de cristãos, católicos, evangélicos", disse ele, ao demandar que o grupo rezasse pelo país. 

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, nomeado por Bolsonaro após a eleição para chefiar a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), também estava presente.

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