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Cotidiano
O petista se referiu ao coro de "imbrochável" puxado por Bolsonaro em ato de campanha em Brasília nos festejos do Bicentenário da Independência, na última quarta-feira (7)
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O petista deu a declaração durante comício em Taboão da Serra (SP), na região metropolitana de São Paulo | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado (10) que "ninguém quer saber" se o presidente Jair Bolsonaro, candidato do PL à reeleição, "é brocha ou não", mas sim se haverá emprego, salário e educação no País. O petista deu a declaração durante comício em Taboão da Serra (SP), na região metropolitana de São Paulo.
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Lula se referiu ao coro puxado por Bolsonaro em ato de campanha em Brasília no dia dos festejos do Bicentenário da Independência, na última quarta-feira (7), onde foi entoado o coro de "Imbrochável, imbrochável, imbrochável" pelo atual presidenta a milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios.
"O Brasil não pode aceitar um presidente da República que vai no 7 de Setembro dizer: 'Eu sou imbrochável'. Ora, ele estava falando para quem? Para a mulher dele? Porque ninguém quer saber o que que ele é. Ninguém também quer saber se ele é brocha ou não é brocha. Isso é problema dele, não é problema nosso. A gente quer saber se vai ter emprego, se vai ter salário, se vai ter educação", afirmou o candidato do PT.
Durante pronunciamento no comício, Lula também citou medidas recentes do governo Bolsonaro, como a ampliação temporária do Auxílio Brasil para R$ 600 e o pagamento de benefícios a taxistas e caminhoneiros. O ex-presidente afirmou que o candidato do PL – segundo colocado nas pesquisas – pode "dar o dinheiro do mundo" que "não vai comprar a consciência" dos brasileiros.
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"Vocês podem ter certeza que o Bolsonaro não dormiu ontem porque a quantidade de dinheiro que ele está gastando, a quantidade de coisa que ele está tentando fazer... O tal do salário emergencial de R$ 600 até dezembro. O dinheiro para taxista, o dinheiro para motorista. Ah, está reduzindo combustível. Tudo com medo que a gente ganhe. Eu quero que ele saiba que ele pode dar o dinheiro do mundo, que ele não vai comprar a consciência de 215 milhões de brasileiros. Se cair um dinheirinho na conta de vocês, peguem e comam. Senão, ele toma", afirmou Lula.
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