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Cotidiano
Na segunda, a campanha de Lula começou a divulgar nas redes sociais vídeos que expunham a ligação do presidente com o político preso no domingo
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O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veiculou na televisão e no rádio propagandas que ligam Jair Bolsonaro (PL) ao aliado Roberto Jefferson (PTB), que atirou em policiais federais no domingo (23).
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Na TV, foi exibida uma peça de 30 segundos que intercala imagens do presidente armado com outras de flagrantes de violência, como criminosos com reféns. A propaganda expõe também uma foto de Bolsonaro e Jefferson juntos.
"A mesma arma que Bolsonaro diz que é para defender a família fez aumentar o assassinato de mulheres, crianças e adolescentes. A mesma arma que Bolsonaro diz que é para afastar os bandidos, aumentou o arsenal do tráfico e da milícia. A mesma arma que Bolsonaro diz que é para proteger o patrimônio é a que fez o aliado dele Roberto Jefferson tentar matar policiais federais", afirma o locutor da propaganda petista.
Na propaganda para o rádio, veiculada na manhã desta quinta, a campanha petista reproduziu uma fala de Jefferson. "Bolsonaro é meu amigo pessoal", diz o ex-deputado.
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"Esse é Roberto Jefferson, um dos maiores aliados de Bolsonaro e condenado por corrupção. Esta semana, Roberto Jefferson jogou granadas e atirou para matar dois policiais. O bolsonarismo está levando armas, mortes e terror ao nosso país", afirma um locutor.
Na segunda, a campanha de Lula começou a divulgar nas redes sociais vídeos que expunham a ligação do presidente com o político preso no domingo. A Folha revelou que havia uma discussão na campanha sobre se era o momento de levar o caso para as propagandas na televisão e no rádio.
Aliado do presidente, o ex-deputado federal reagiu à ordem judicial na sua casa, em Levy Gasparian (RJ), lançando granadas e atirando, e feriu dois policiais.
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A decisão de prisão foi dada porque Jefferson descumpriu medidas impostas pelo STF em uma ação penal em que ele é réu por sob acusação de calúnia, incitação ao crime de dano contra patrimônio público e homofobia. Ele estava proibido de dar entrevistas, receber visitar e usar redes sociais.
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