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Cotidiano

Lula envia à Câmara criação do Dia Marielle Franco na data de assassinato

Vereadora do Rio de Janeiro foi assassinada em 14 de março de 2018,

Maria Eduarda Guimarães

09/03/2023 às 12:33  atualizado em 09/03/2023 às 12:35

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A iniciativa para a criação da data foi elogiada nas redes sociais pela viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício

A iniciativa para a criação da data foi elogiada nas redes sociais pela viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício | Renan Olaz - Câmara municipal do RJ

O presidente Lula (PT) encaminhou nesta quinta-feira (9) ao Congresso o texto do projeto de lei que cria o Dia Nacional Marielle Franco, a ser comemorado em 14 de março, data em que a vereadora do Rio de Janeiro foi assassinada em 2018.

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O que aconteceu?

A proposta é que a data tenha como foco o enfrentamento da violência política de gênero e raça. A mensagem de Lula ao Congresso foi publicada nesta quinta no Diário Oficial.

Ela faz parte de iniciativas do governo voltadas ao público feminino e apresentadas nesta quarta-feira (8), no Dia Internacional da Mulher. O presidente também apresentou um projeto de lei pela equidade salarial entre homens e mulheres.

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Por se tratar de um projeto do governo, a matéria começa a tramitar na Câmara para depois ser avaliado pelo Senado.

A iniciativa para a criação da data foi elogiada nas redes sociais pela viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício (PSOL).

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados na região central do Rio de Janeiro. Eles saíam de um evento quando um carro emboscou o veículo em que eles estavam e 14 tiros foram disparados. Nada foi roubado e apenas a assessora de imprensa da vereadora do PSOL sobreviveu.

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A atuação política dela foi marcada pelos direitos das mulheres, dos negros, da população LGBTQIA+ e dos moradores de favelas.

Até hoje ainda não se sabe a motivação e os mandantes do assassinato. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos, e Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, foram presos em março de 2019 e se tornaram réus pelo homicídio.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou em fevereiro que a PF instaure um inquérito para apurar "todas as circunstâncias" do assassinato. A ideia é que a parceria do governo federal com o Ministério Público do Rio de Janeiro acelere o andamento e a conclusão das investigações.

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