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Cotidiano
Com 96,93% das urnas apuradas, o líder petista conquista 47,85% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro tem 43,70%; veja o cenário
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Lula e Bolsonaro vão se enfrentar no segundo turno | Reprodução
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual, Jair Bolsonaro (PL), vão disputar o segundo turno para a Presidência da República. Depois de uma das campanhas mais polarizadas da história nacional, o líder petista conquista 47,85% dos votos válidos, com 96,93% das urnas apuradas. Já Bolsonaro chega a 43,70%. Com isso, se credenciam a buscar o voto dos eleitores em 30 de outubro.
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O resultado parcial, mas irreversível, foi dado às 21h25. Ainda não há horário definido para a apuração final.
O terceiro candidato mais bem colocado por enquanto é Simone Tebet (MDB), com 4,22%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 3,05% dos votos. Os outros candidatos têm por ora menos de 1%.
Apesar de Lula ter chegado à frente, houve um gosto de derrota para os apoiadores de Lula, que esperavam levar o pleito no primeiro turno. Em discurso após o resultado, Lula disse que a ida ao segundo turno "é apenas uma prorrogação" da sua vitória.
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"Há uma coisa na minha vida que me motiva, me estimula e me faz renascer a cada dia: a crença de que nada acontece por acaso", disse ainda.
Ele também anunciou que vai começar a campanha já nesta segunda. "Eu adoro fazer campanha, adoro ir para a rua, adoro fazer comício, adoro subir em caminhão", avisou.
Já Bolsonaro parece chegar mais forte para o segundo turno após conseguir eleger apoiadores importantes por todo o País e consolidar a onda de direita vitoriosa em 2018.
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No estado de São Paulo, o líder conservador conseguiu, por exemplo, eleger o Astronauta Marcos Pontes (PL) como senador, levar Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao segundo turno na liderança e eleger lideranças para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa de São Paulo.
Entre os deputados federais eleitos que contam com o apoio de Bolsonaro estão Carla Zambelli, Eduardo e Bolsonaro, todos do PL e todos com votações expressivas.
Ciro e Tebet
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Apesar de aparecer numa posição de empate técnico com Ciro, a terceira colocação de Tebet foi vista como um resultado positivo pela emedebista.
"O povo falou através do voto, e nós, obviamente, acatamos a vontade soberana do povo", disse ela, ao lado da vice, a senadora Mara Gabrilli (PSDB). Ela também afirmou que sai maior da campanha do que entrou.
O resultado demonstrou também o erro na estratégia de Ciro, que se afastou da esquerda e não conseguiu o apoio esperado da direita e centro direita. Esse é o pior resultado de sua carreira política.
Após o resultado, ele pediu "algumas horas" para decidir qual caminho vai seguir no segundo turno.
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"Me deem mais algumas horas para conversar com meus amigos, conversar com alguns partidos, para que a gente possa achar o melhor caminho para bem servir à nação brasileira", disse Ciro.
Ele também afirmou que nunca viu "uma situação tão ameaçadora como esta".
As eleições para o segundo turno vão ocorrer em 30 de novembro.
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