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Lula-colossal | Reprodução/Schmidt Ocean Institute
Demorou, mas aconteceu. Pela primeira vez uma lula-colossal foi filmada em mar profundo, seu habitat natural. O animal é documentado desde 1925, mas nunca havia sido observado solto na natureza.
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As cenas inéditas foram feitas por uma equipe internacional de cientistas e tripulantes, em uma expedição do Schmidt Ocean Institute ao Oceano Atlântico Sul.
Sob o nome científico de Mesonychoteuthis hamiltoni, a espécie é considerada o invertebrado mais pesado do planeta. Pode chegar a impressionantes sete metros e 500 quilos.
As imagens feitas no início de março nas proximidades das Ilhas Sandwich do Sul, a 600 metros de profundidade, e divulgadas nesta terça (15/4). Porém, mostram um filhotinho, que mede somente cerca de 30 centímetros de comprimento.
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Até esse registro, a espécie não havia sido avistada em seu habitat natural e os principais materiais de estudo da lula-colossal haviam sido recolhidos como restos de presas em estômagos de predadores de animais marinhos.
Quando jovem, o espécime é translúcido, mas vai perdendo essa característica com o passar do tempo. Ainda se sabe pouco sobre a espécie, por isso a gravação - feita por acaso - animou a comunidade científica mundial.
Não é a primeira vez que uma lula rara é filmada. No ano passado, a lula bigfin, da família Magnapinna pacifica, foi avistada por cientistas do Centro de Pesquisa de Mar Profundo Minderoo-UWA, na Austrália.
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Nas imagens é possível ver a espécie que chama a atenção por sua aparência exótica e longos tentáculos, que podem chegar a até oito metros de comprimento.
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