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Cotidiano
Sem citar o envolvimento de pastores, também presos, ex-presidente se disse defensor do direito à defesa
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Lula (PT) | José Cruz/Agência Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou em dúvida nesta quinta-feira (23) a necessidade de prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sob suspeita de comandar um balcão de negócios no MEC. Sem citar o envolvimento de pastores, também presos, Lula se disse defensor do direito à defesa.
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Segundo ele, que passou 580 dias presos em Curitiba devido a condenação em processo da Lava Jato, "o direito à defesa é um valor monumental da democracia".
"A prisão depende de apuração, depende de provas. Você não pode prender porque "você vai prender, não", afirmou o ex-presidente em entrevista à Rádio Difusora, de Manaus.
Lula disse que primeiro se faz um processo para, depois, a Justiça decidir sobre prisão.
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"Você tem prova contra o cidadão? Está provado que ele roubou? Você faz um processo, e a Justiça decide se vai prender ou não. Eu defendo o direito a defesa para todo mundo", afirmou o ex-presidente.
"O direito à defesa é um valor monumental da democracia neste país. Por isso, não sei se ele já foi investigado, se tem autorização de juiz para prender."
Esquivando-se de confrontar o eleitorado evangélico, Lula fez uma ressalva: "Mas que ele foi um mau ministro da Educação, foi. Aquela reunião dele distribuindo dinheiro para pastor é uma vergonha nacional".
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