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Cotidiano

Lula afirma que combater crise climática será prioridade em seu governo

Em seu primeiro discurso internacional desde a eleição, Lula (PT) cobrou na COP27, recursos para que os países enfrentem a crise com uma "nova ordem internacional"

Leonardo Sandre

16/11/2022 às 13:44  atualizado em 16/11/2022 às 13:56

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | DIVULGAÇÃO

Em seu primeiro discurso internacional desde a eleição, Lula (PT) cobrou na COP27, conferência do clima da ONU, nesta quarta (16), recursos para que os países enfrentem a crise climática, com uma "nova ordem internacional".

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O tema da mudança climática "terá o mais alto perfil na estrutura do meu próximo governo", disse. "Não há segurança climática para o mundo sem a Amazônia protegida."

"Não existem dois Brasis, nem dois planetas Terra. Precisamos de mais empatia e mais confiança entre os povos. Superar e ir além dos interessas nacionais imediatos, para ser capazes de tecer coletivamente uma nova ordem internacional que reflita necessidades para o presente e futuro", afirmou.

Lula destacou que a crise do clima "compromete vidas e gera impactos negativos na economia dos países", citando dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), e criticou o desmonte na área ambiental durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

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O discurso em espaço da Nações Unidas, em Sharm el-Sheikh, no Egito, ocorre após ele anunciar pela manhã, em evento com governadores da Amazônia Legal, que pedirá às Nações Unidas que o Brasil seja o anfitrião do evento em 2025.

A fala começou por volta das 17h30 (hora local, 12h30 do horário de Brasília). Ao encerrar o discurso, cerca de meia hora depois, disse que o mundo pode esperar um Lula "muito mais cobrador".

A sala em que o discurso foi proferido lotou quase uma hora antes de o evento começar. Para comportar mais pessoas, uma sala adicional foi disponibilizada com a transmissão.

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Nas duas primeiras fileiras se sentaram, entre outros, os senadores Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues, Kátia Abreu, Fabiano Contarato, além do governador do Pará, Helder Barbalho, e Marina Silva, deputada federal eleita e ex-ministra do Meio Ambiente (principal nome cotado para o cargo no novo governo).

Desde a manhã, a agenda de Lula na COP27 deixou os espaços da conferência lotados, com apoiadores cantando músicas da campanha enquanto esperavam os eventos começarem.

Ao lado de governadores da Amazônia Legal, de manhã, ele afirmou que pedirá a realização da COP30 do clima no Brasil.

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"Vamos falar com o secretário-geral da ONU e pedir para que a COP de 2025 seja feita no Brasil e na Amazônia", disse Lula.

"Eu estou aqui para dizer para vocês que o Brasil está de volta ao mundo. O Brasil está saindo do casulo a que ele foi submetido ao longo dos últimos quatro anos. O Brasil não nasceu para ser um país isolado", afirmou também.

Lula, pela manhã, criticou que o "Brasil não viajava para nenhum país e ninguém viajava para o Brasil" no governo Bolsonaro. "Parecia um bloqueio, mas não era um bloqueio econômico -era um bloqueio contra um governo que não fazia nenhuma ação, nenhum esforço para conversar com o mundo", discursou.

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Quanto ao local em que a conferência poderia ocorrer, Lula citou Amazonas e Pará como estados aptos para sediar o encontro.

A Folha apurou que Lula deve se reunir com António Guterres, secretário-geral da ONU, nesta quinta (17). O português, que está em Bali participando do G20, voltará ao Egito nas próximas horas.

A presidência da COP do Clima tem rotatividade regional e volta a ser de um país latino-americano em 2025. A conferência teria acontecido no Brasil em 2019, mas foi cancelada por Bolsonaro ainda em 2018, logo após se eleger.

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