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Cotidiano
Uma locomotiva que remete à extinta Estrada de Ferro Araraquara foi restaurada e passou a ser utilizada nos 1.600 quilômetros de trilhos que conectam Mato Grosso ao porto de Santos
19/09/2022 às 20:31 atualizado em 19/09/2022 às 20:35
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Locomotiva restaurada pela concessionária Rumo e que viajará o país com as cores da extinta Estrada de Ferro Araraquara | Tetê Viviani/Prefeitura de Araraquara
Uma locomotiva que remete à extinta Estrada de Ferro Araraquara foi restaurada e passou a ser utilizada nos 1.600 quilômetros de trilhos que conectam Mato Grosso ao porto de Santos, o maior da América Latina.
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Fabricada em 1999, a locomotiva restaurada foi apresentada em Araraquara (a 273 km de São Paulo) e seguiu um modelo que circulou pelos trilhos da companhia ferroviária entre os anos de 1958 e 1960.
A EFA (Estrada de Ferro Araraquara), cuja rota alcançou 400 quilômetros de extensão entre o noroeste paulista e a divisa com Mato Grosso do Sul, é uma das cinco companhias ferroviárias que resultaram, em 1971, na criação da Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.).
A história de Araraquara sofreu forte influência da estrada de ferro, tanto que o clube de futebol da cidade é a Ferroviária, e poderia ser contada a partir da história da ferrovia.
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A máquina revitalizada passou a integrar a frota de mais de 1.200 máquinas da concessionária Rumo, responsável pelo restauro e pela operação do trecho ferroviário que passa por Araraquara.
"A locomotiva irá levar a cor grená, com o nome de Araraquara e o símbolo da EFA, para todo o estado de São Paulo e o Brasil", disse o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), para quem a locomotiva tem uma simbologia muito forte para a cidade do interior paulista.
De acordo com a Rumo, a locomotiva foi comprada pela Ferronorte e pertenceu à Brasil Ferrovias e à ALL (América Latina Logística), antes de integrar a frota da concessionária.
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Araraquara tem um museu ferroviário, que foi reinaugurado em 2011 na antiga estação. No térreo os visitantes podem conhecer onde era a sala do chefe da estação, com móveis e objetos de época, além da sala de comunicação.
Já no piso superior, há o memorial do imigrante, o salão principal, um auditório e a sala dos ferroviários.
As outras empresas ferroviárias que foram unificadas sob a sigla Fepasa foram a Companhia Paulista, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a Estrada de Ferro Sorocabana e a São Paulo-Minas.
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