Lazer: Casa da Cultura de Porto Feliz receberá exposição sobre o Rio Tietê

A partir do próximo dia 30 a Casa da Cultura “Dona Narcisa Stettner Pires”, em Porto Feliz, vai receber a exposição “Tietê – Rio Móvel, Estrada Líquida – o Rio, o Homem, o Lugar”.

A mostra buscará trazer fotos, documentos e objetos, como peças do acervo diversificado do Museu Histórico e Pedagógico das Monções. Durante a exposição, serão abordados temas como o rio Tietê, cultura indígena, monções e seus feitos, porto das monções e Porto Feliz.

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“Sem dúvida este será um momento de extrema importância e relevância para a Cultura e para a história de Porto Feliz. A exposição na Casa da Cultura, da maneira como ela foi pensada, elaborada e montada, permitirá aos visitantes conhecerem mais a fundo a importância do Rio Tietê para o desenvolvimento da nossa cidade, da região e das dimensões do nosso País”, diz o secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Bruno Mendonça.

O projeto, que será uma realização da Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Sistema Estadual de Museus, e Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari, conta com apoio da Prefeitura de Porto Feliz, por meio da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo.

“A exposição foi pensada em cada detalhe para agregar conhecimento aos visitantes e aos turistas em geral. Além disso, será uma excelente oportunidade para a cidade de Porto Feliz voltar a ter contato com algumas peças do acervo do Museu, que segue sua obra de restauro”, complementou Mendonça.

A Casa da Cultura “Dona Narcisa Stettner Pires" está localizada na Rua Tristão Píres e a exposição será aberta a partir das 14h.

História

No Brasil, “Monções” foi o termo que deu nome às grandes expedições fluviais que se realizavam no século XVIII com destino às terras do Oeste, após a descoberta das minas em Cuiabá (MT). Eram organizadas entre os meses de abril e setembro, época considerada mais propícia.

O território de Porto Feliz era o local exato na qual partiam as expedições monçoeiras, que utilizavam o rio Tietê para o interior do País, onde se localizavam as minas de ouro e pedras preciosas em Mato Grosso e Goiás.

Estudos apontam que, neste local, havia um estaleiro onde muitos batelões - embarcações utilizadas pelas expedições monçoeiras - foram construídos a partir de uma técnica indígena.