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Cotidiano
O suspeito, identificado como Lucas de Morais Magalhães, tentou fugir após cometer um latrocínio
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Polícia Civil investiga as mortes da vítima e do suspeito de latrocínio | Governo do Estado de São Paulo
Um jovem de 22 foi morto a tiros durante o roubo de um telefone celular em Diadema, na Grande São Paulo, na noite de sábado (3). O suspeito do crime foi baleado por um PM, espancado por testemunhas e também morreu.
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Eduardo Pereira da Silva estava com a namorada conversando com uma amiga em frente ao portão da casa dela, na avenida Antonio Sylvio Cunha Bueno, no bairro Inamar, quando um homem em uma motocicleta os abordou exigindo os celulares.
As duas mulheres entregaram os objetos, mas, de acordo com o boletim de ocorrência do caso, Silva reagiu e brigou com o ladrão. Durante a luta, o bandido conseguiu se soltar e atirou na cabeça do jovem.
O suspeito, identificado como Lucas de Morais Magalhães, tentou fugir e foi flagrado por um PM de folga que passava de carro pelo local.
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Na delegacia, o policial militar disse ter dado voz de prisão ao homem, mas Magalhães teria tentado fugir. "Temendo por sua integridade física", e ainda dentro de seu veículo, conforme relato do PM no registro de ocorrência, ele atirou seis vezes na direção do suspeito.
Ainda segundo o policial, Magalhães teria feito um disparo contra ele.
Nesse momento, o suspeito teria corrido em direção a uma viela. Já o PM desceu do carro e seguiu na tentativa de deter Magalhães. No beco, o policial afirmou no depoimento ter dado mais dois tiros, e, somente após essa nova ação, o suspeito teria se rendido, jogando o revólver no chão.
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Atingido duas vezes, com um tiro no antebraço esquerdo e outro na região pélvica, Magalhães passou a ser agredido por pessoas que passavam pelo local e que viram o assalto.
O jovem vítima de latrocínio morreu no local.
Magalhães foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até o Hospital Municipal de Diadema, onde não resistiu aos ferimentos e também morreu.
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Um parágrafo no registro de ocorrência cita que a equipe médica que atendeu o suspeito disse aos policiais civis que sua morte ocorreu em virtude do tiro que o atingiu na parte inferior do corpo e não em virtude das agressões sofridas.
O revólver supostamente utilizado por Magalhães e a pistola do PM foram apreendidos e devem passar por perícia. O caso foi registrado no 3° Distrito Policial de Diadema.
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