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Cotidiano
Segundo as investigações, o mandante do crime ofereceu R$ 100 mil para que o autor do crime executasse a vítima; entenda caso
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Ari Mâncio de Camargo foi executado em agosto de 2022 | Paulo Henrique Baldini
A Justiça marcou o júri popular dos homens acusados de matar a tiros o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Porto Feliz, Ari Mâncio de Camargo, em agosto de 2022. O julgamento será na próxima quarta-feira (10), às 9h, no Fórum de Porto Feliz.
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Três meses após o crime, em novembro de 2022, três homens e uma mulher foram presos suspeitos de envolvimento no crime. Meses depois, em fevereiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou a prisão preventiva de Davi Geraldo Romero e Ederson Luís de Camargo Cruz e transformou-os em réus no processo.
Os outros dois presos foram liberados pela Justiça.
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Davi Geraldo Romero é tido como o mandante do crime e o outro homem preso seria o executor do homicídio. Ainda segundo a Polícia Civil, Romero ofereceu R$ 100 mil para que o homem executasse a vítima.
A Polícia Civil de Porto Feliz sabia da história desde o início, mas enfrentou dificuldades para continuar apurando o crime. Pessoas informadas sobre a briga entre vítima e suspeito não quiseram prestar informações com medo de também serem executadas. A pedido da Polícia Civil da cidade, a Deic assumiu o caso.
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Ari Mâncio foi executado como consequência de uma disputa com o então presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Papelão, Davi Geraldo Romero. O advogado venceu uma ação e não concordou com o pagamento oferecido por Davi. Esta briga foi o motivo da execução da vítima, segundo apurou o Divisão Especializada de Investigações Criminais de Sorocaba (Deic).
Também de acordo com o Deic, Davi sabia que a vítima estaria em seu sítio no bairro Soamin naquela noite. O executor do crime chegou de moto. Uma testemunha ouviu o barulho do veículo na propriedade. O autor do crime mandou o advogado de 77 anos ajoelhar-se e o executou com cinco tiros na cabeça. Dois disparos atingiram a vítima na testa. Ari tombou e ainda levou mais três balas na nuca.
As principais provas do caso foram obtidas com a quebra de sigilo telefônico e telemático dos envolvidos. Foi assim que a Deic pôde relacionar o sindicalista ao homem apontado como o autor do crime.
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Davi Geraldo Romero está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba e Ederson Luís de Camargo Cruz está preso na Penitenciária de Mairinque.
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