A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 23 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Justiça Eleitoral manda que Kid Bengala apague vídeo com conotação sexual

O ator pornô e candidato a deputado federal Clóvis Basílio dos Santos, conhecido como Kid Bengala (União Brasil-SP) usava o slogan "como você, como todo mundo"

Leonardo Sandre

15/09/2022 às 16:17  atualizado em 15/09/2022 às 16:18

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
O ator pornô e candidato a deputado federal Clóvis Basílio dos Santos, conhecido como Kid Bengala (União Brasil-SP)

O ator pornô e candidato a deputado federal Clóvis Basílio dos Santos, conhecido como Kid Bengala (União Brasil-SP) | Reprodução

O ator pornô e candidato a deputado federal Clóvis Basílio dos Santos, conhecido como Kid Bengala (União Brasil-SP), terá que apagar da rede social TikTok um vídeo de divulgação de sua campanha eleitoral.

Continua depois da publicidade

Na peça, o candidato faz trocadilhos com conotação sexual.

"Como o Lucas, como o seu João, como o José, como o Ricardo, também como a Flávia, como a Maria, como a Joice, enfim, eu, como todos os brasileiros e brasileiras, estou de saco cheio de tantas sacanagens da política. Por isso, como você, resolvi inovar para meter o pau nessa bagunça. Pode apostar que eu vou entrar é com tudo", diz ele no material, no qual ele também faz movimentos com insinuações sexuais.

A Procuradoria Regional Eleitoral acionou o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) e solicitou a exclusão do vídeo, com o argumento de que ele contém gesticulação vulgar, ofensiva, grosseira, nojenta e repugnante, com conotação sexual, preconceituosa e discriminatória, fere a imagem de homens e mulheres e extrapola os limites da liberdade de expressão.

Continua depois da publicidade

Em sua decisão, em caráter liminar, a juíza Maria Claudia Bedotti diz que o vídeo não veicula qualquer conteúdo programático e pode criar indignação na opinião pública, "seja pelo emprego do verbo comer no sentido sexual, chulo e grosseiro, seja pelo uso de outros termos vulgares, que ferem a moral e os bons costumes, o que não pode ser permitido pela Justiça Eleitoral."

A magistrada acrescenta, ainda, que a propaganda eleitoral é uma maneira de divulgar os problemas e as propostas para solucioná-los. "Serve para apresentar os candidatos, demonstrar seu histórico na luta por uma ideologia, e não para ser apelativa e causar repúdio", afirma.

O candidato diz à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que cumprirá a determinação. "Mas lamento ter minha voz e atitudes censuradas. Meu vídeo jamais teve a intenção de ofender ninguém", afirma.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados