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Cotidiano
Militares estão presos preventivamente por suspeita de envolvimento no desaparecimento de 21 metralhadoras em 2023; caso segue em investigação
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Armas recuperadas no Rio de Janeiro no dia 19 de outubro | Reprodução
Dois cabos acusados de furtar 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra São Paulo (AGSP) em Barueri, na região metropolitana de SP, tiveram as prisões decretadas pela Justiça Militar (JM). O caso chamou atenção nacionalmente em setembro de 2023, quando 21 metralhadoras sumiram do quartel. Até o momento 19 metralhadoras foram recuperadas.
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Os mandados de prisão foram realizados na última sexta-feira (23), e, desde então, os militares estão detidos no 2º Batalhão de Polícia do Exército, em Osasco, na Grande São Paulo.
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Em nota enviada ao “G1”, o Comando Militar do Sudoeste (CMSE) confirmou as prisões, mas não divulgou quais são suas patentes e seus nomes.
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"O Comando Militar do Sudeste informa que a Justiça Militar da União decretou a prisão preventiva de 2 militares suspeitos de envolvimento na subtração das armas do Arsenal de Guerra de São Paulo. O mandado foi cumprido em 23 de fevereiro, sexta-feira. A audiência de custódia foi realizada no dia seguinte, tendo o Juízo competente decidido pela manutenção da segregação cautelar dos suspeitos", informa o comunicado do CMSE.
Entenda o caso
O furto aconteceu no dia 7 de setembro, e como estratégia, os ladrões desligaram a rede elétrica e as câmeras do local. No dia 10 de outubro, ao perceber uma irregularidade um militar notificou a ausência das metralhadoras.
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A partir daí foi iniciado o processo de recuperação das armas. As primeiras metralhadoras foram abandonadas por criminosos no Rio de Janeiro, oito no dia 19 de outubro e duas em 1º de novembro de 2023.
No documento da força de segurança fluminense, a devolução das dez armas foi negociada com integrantes do Comando Vermelho (CV), nomeados como Dedei e Capixaba. O agente não informa o que teria sido oferecido em troca.
Já no dia 20 de outubro, nove metralhadoras foram encontradas no interior de São Paulo, em São Roque. As armas foram largadas em um lamaçal após troca de tiros com policiais. De acordo com o Comando Militar do Sudeste, as metralhadoras encontradas seriam inutilizadas ou destruídas.
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Investigação
Ao menos oito pessoas, sendo seis militares e dois civis, são investigadas devido ao furto das armas. Se forem punidos, os militares poderão receber penas de até 50 anos de prisão, cada um, e depois serem expulsos da instituição.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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