Justiça por Bruna leva coletivos às ruas de SP após feminicídio de aluna da USP

A União Brasileira de Mulheres (UBM) - Cidade de São Paulo, em parceria com o Coletivo Bruna Oliveira, realiza um ato em memória e justiça por Bruna Oliveira, estudante da USP que foi vítima de feminicídio.

A concentração está marcada para as 18h30, na estação de metrô e trem Corinthians-Itaquera, na zona leste da capital paulista. A manifestação, organizada por coletivos e movimentos sociais, cobra justiça para Bruna e denuncia a violência contra as mulheres na cidade.

Bruna Oliveira estudava na Universidade de São Paulo (USP) e foi encontrada morta na noite de quinta-feira (17/4) em um estacionamento na região da Vila Carmosina.

A UBM reforça o chamado para participação no ato e denuncia a falta de segurança para mulheres paulistanas e exige respostas efetivas do poder público no combate à violência de gênero.

Caso Bruna

Bruna estava desaparecida desde domingo (13/4), quando foi de metrô do Butantã, na zona oeste, até a estação Corinthians-Itaquera da linha 3-vermelha. A mulher havia deixado a casa do namorado e seguia para a residência dela.

O corpo da vítima estava seminu e machucado, com sinais de violência e queimaduras. Ao lado dele foi encontrado um sutiã e um saco plástico, apreendidos pela perícia.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a estudante é seguida e atacada por um homem. 

Esteliano José Madureira, suspeito de matar a estudante da USP, Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrado morto na noite desta quarta-feira (23/4), no Morumbi, zona sul de São Paulo.

Bruna deixou um filho de 7 anos, fruto de um relacionamento anterior.