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Cotidiano

Jovem é presa após aborto em mercado no interior de SP

Uma cartela vazia de medicamento abortivo foi apreendido na casa da mulher

Yasmin Gomes

25/06/2024 às 17:00  atualizado em 25/06/2024 às 17:08

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A operadora de caixa, foi levada à delegacia, onde pagou fiança

A operadora de caixa, foi levada à delegacia, onde pagou fiança | Reprodução/10 Baep

Nesta segunda-feira (25), uma jovem, de 21 anos, foi presa em flagrante após realizar um aborto em Cordeirópolis, interior de São Paulo.

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Segundo a Polícia Civil, o feto foi encontrado por uma funcionária na lixeira do banheiro do supermercado onde a jovem trabalha e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Limeira, também no interior.

Uma cartela vazia de medicamento abortivo foi apreendida na casa da mulher.

A operadora de caixa, foi levada à delegacia, onde pagou fiança de um salário mínimo e responderá em liberdade.

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Ao ser interrogada, a mulher confessou que estava grávida e fez o aborto. Ela alegou que, ao saber da gestação, contou sobre a gravidez para o namorado, que disse que não assumiria a criança.

Como ocorreu

A jovem realizou o aborto no último sábado (22) após adquirir o medicamento pela internet e tomar dois comprimidos. Ao chegar no trabalho, no supermercado, a operadora de caixa sentiu fortes dores e foi ao banheiro, onde abandonou o feto. Logo em seguida, deixou o estabelecimento.

A mulher então procurou um hospital local apresentando sangramento. Às equipes da unidade de saúde, disse que teve um possível aborto, mas não informou sobre o feto, segundo a Polícia Civil. Ela foi medicada e liberada.

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No supermercado, uma funcionária da limpeza foi tirar o lixo do banheiro e percebeu que tinha um peso diferente. Ao abrir o saco, encontrou o feto e acionou a proprietária do comércio. Imagens de câmeras de segurança indicavam que a operadora de caixa entrou no sanitário por duas vezes.

Equipes da Guarda foram acionadas e preservaram o local até a chegada da polícia. Na casa da jovem, ela foi interrogada e encaminharada para a delegacia, onde recebeu voz de prisão.

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita

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