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Cotidiano

Josué previu que defesa da democracia lhe renderia impeachment na Fiesp

No texto, Fiesp afirmava que a estabilidade democrática são 'condições indispensáveis para o Brasil superar seus principais desafios'

Bruno Hoffmann

17/01/2023 às 18:18  atualizado em 17/01/2023 às 18:23

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Sede da Fiesp

Sede da Fiesp | Everton Amaro/Fiesp

No dia 11 de agosto do ano passado, enquanto participava do ato pela democracia na Faculdade de Direito da USP, o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, já previa que seria alvo de pressão para ser destituído do posto.

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A Fiesp confirmou no início da noite desta segunda-feira (16) a destituição dele do cargo de presidente da entidade.

Em junho, Josué recebeu, na sede da Fiesp, nomes como Arminio Fraga, Neca Setubal e Oscar Vilhena, diretor da FGV Direito SP, que foram convidá-lo para participar do movimento, com a intenção de atrair o empresariado para a criação de uma frente ampla de defesa da democracia diante da escalada de ameaças às instituições promovidas pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Segundo relatos da reunião, Josué aderiu rapidamente e já demonstrava preocupação com o cenário, especialmente com os ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal). A partir dali foi redigido o manifesto lido na São Francisco meses depois. Quem o acompanhou até o fim do encontro diz ter ouvido Josué vaticinar, até com ironia, que ele ainda seria alvo de tentativa de impeachment na Fiesp por defender a democracia.

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As reclamações contra Josué feitas por sindicatos da base da federação vieram à tona no fim de julho, depois que ele divulgou o documento com as diretrizes da entidade aos presidenciáveis da eleição passada.

No texto, a Fiesp afirmava que a estabilidade democrática e o respeito ao Estado de Direito são "condições indispensáveis para o Brasil superar seus principais desafios". Foi assim que começaram as primeiras pressões. O movimento, que teve a participação de Paulo Skaf, ex-presidente da entidade aliado de Bolsonaro, evoluiria para uma votação pela destituição de Josué nesta segunda-feira (16). Seus apoiadores afirmam que os votos não têm validade jurídica.

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