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Cotidiano

Jornalista é morta pelo marido na noite de Réveillon em Porto Seguro

Reges Amauri foi preso em flagrante na noite desta última sexta-feira (31)

Maria Eduarda Guimarães

03/01/2022 às 17:54

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Engenheiro é preso por matar a esposa na noite de Réveillon em Porto Seguro

Engenheiro é preso por matar a esposa na noite de Réveillon em Porto Seguro | Reprodução/Redes Sociais

O engenheiro Reges Amauri Krucinski, de 42 anos, foi preso em flagrante na noite desta última sexta-feira (31), na cidade de Porto Seguro (BA), suspeito de matar a esposa, a jornalista Juliana de Freitas Alves, de 41.

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Até a tarde desta segunda-feira (3), o suspeito continuava detido na delegacia de Polícia Civil de Porto Seguro. De acordo com o delegado Marcus Vinícius, ele preferiu ficar em silêncio durante o interrogatório à polícia. O engenheiro ainda não apresentou advogado defesa, informou a corporação. A reportagem ligou na empresa onde o suspeito trabalha, mas ninguém quis comentar o caso.

 

Reges Krucinski foi preso pela PM (Polícia Militar), que foi chamada à residência do casal após o crime.

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"A PM recebeu informações, achou ele perto do portão de casa e foi dado o flagrante", disse o delegado. O suspeito ainda tentou se matar após ter sido preso, se debatendo nas grades da delegacia.

Na casa do casal, a polícia encontrou uma pistola calibre 380, um revólver 357, uma espingarda calibre 12, várias munições e um abafador de tiros.

"Ele praticava tiro esportivo. Tinha o registro e a documentação das armas", garantiu Marcus Vinícius.

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Ainda de acordo com o delegado, o casal morava em Porto Seguro há menos de um mês. "Eles residiam em São Bernardo do Campo, em São Paulo. A princípio, havia discordância sobre a mudança e isso pode estar relacionado ao crime, mas ainda não podemos confirmar".

Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu antes dos festejos do Réveillon. No momento do crime, os filhos de Juliana e Reges estavam em casa. Um deles é um bebê. Juliana ainda era mãe de uma menina, de outro relacionamento, e Reges o pai de outra garota. Todas as crianças já estão com familiares.

De acordo com as investigações preliminares, Juliana foi morta com três ou quatro tiros. A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para confirmar a quantidade de disparos. A princípio, a investigação trata o caso como feminicídio.

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A reportagem entrou em contato com alguns familiares da vítima, que preferiram não se identificar, mas confirmaram o crime. Um deles informou que eles eram casados desde setembro de 2020. O sepultamento deve ocorrer no cemitério municipal de São Bernardo do Campo (SP), ainda sem data e horário para ocorrer.

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