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Cotidiano

Já é possível tomar a quinta dose contra Covid-19 em São Paulo

O reforço adicional está disponível apenas para um grupo específico, que deve ser ampliado em breve

02/06/2022 às 12:05  atualizado em 02/06/2022 às 12:39

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Vacinação de idosos

Vacinação de idosos | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Algumas cidades do estado de São Paulo, incluindo a Capital, já começaram a oferecer a quinta dose da vacina antiCovid, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. No entanto, apenas idosos imunossuprimidos com mais de 60 anos podem receber o reforço extra por estarem mais vulneráveis aos sintomas da doença.

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Apesar de oficialmente os calendários desses municípios divulgarem que esse reforço na imunização se trata da quarta dose, na prática, se trata de uma quinta aplicação porque o esquema primário para imunossuprimidos é de três doses, de acordo com o Ministério da Saúde. Somada a quarta dose, já recebida por muitos idosos, o que está sendo oferecida no momento é uma "dose extra" de reforço.

A recomendação, de acorodo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) paulista, segue as determinações do Plano Nacional de Imunizações (PNI) . Estudiosos em infectologia explicam que essa dose extra é importante porque pessoas imunossuprimidas têm naturalmente uma resposta menor à ação das vacinas. O texto conta com informações do jornal "O Globo".

Plano nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde orienta as cinco doses para idosos com mais de 60 anos imunossuprimidos. — Foto: Reprodução / PNO - Ministério da Saúde

O doutor em imunologia e pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), Gustavo Cabral explica que "os imunossuprimidos têm fatores que limitam a resposta induzida pela vacina, seja pela supressão do sistema imune por causa de um tratamento específico para uma doença, seja por uma patologia crônica que afeta a atuação desse sistema. Por isso, esse grupo precisa de uma vacina a mais. Eles também foram os primeiros a serem vacinados, então os primeiros a terem uma queda na imunidade".

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O Brasil considera que o esquema primário da vacinação – para a maioria da população de duas doses – é composto de três doses para os imunossuprimidos. Por isso, o primeiro reforço, que para os não-idosos é uma terceira dose, já é a quarta para os 60+ com imunossupressão. Dessa forma, o segundo reforço, orientado pelo Ministério da Saúde para maiores de 60 anos, é a quinta dose para idosos imunossuprimidos.

Por enquanto, somente este público específico pode tomar uma quinta dose de vacina antiCovid. Mas em breve esse público deve ser ampliado, pois o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga já afirmou que pasta vai ampliar o público da segunda dose de reforço para pessoas acima de 50 anos e para profissionais de saúde.

"Não há evidências científicas nesse momento para aplicar a quinta dose em outros grupos além desse. Inclusive as evidências da quarta dose já mostram que a proteção é limitada em demais públicos. Então a prioridade não é reaplicar a mesma vacina de meses em meses. Agora é mais importante focar em completar o esquema vacinal de crianças e os reforços atuais nos demais", conclui o imunologista da USP.

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