Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Apesar da queda, o IPCA ainda acumula altas de preços de 4,09% ao ano
11/10/2022 às 09:41 atualizado em 11/10/2022 às 09:43
Continua depois da publicidade
Apesar da deflação, preços continuam alta no acumulado do IPCA | Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,29% em setembro deste ano. Esse foi o terceiro mês seguido de deflação e a menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica, que começou em 1994.
Continua depois da publicidade
No entanto, o recuo de preços foi menos acentuado que os observados em agosto (-0,36%) e julho (-0,68%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da queda de preços, o IPCA ainda acumula altas de preços de 4,09% no ano e de 7,17% em 12 meses.
Combustíveis
Quatro dos nove grupos de despesas pesquisados tiveram queda de preços em setembro, com destaque para os transportes, cuja taxa ficou em -1,98% no mês.
Continua depois da publicidade
“Os combustíveis e, principalmente, a gasolina têm um peso muito grande dentro do IPCA. Em julho, o efeito foi maior por conta da fixação da alíquota máxima de ICMS, mas, além disso, temos observado reduções no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras, o que tem contribuído para a continuidade da queda dos preços”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Também apresentaram deflação os grupos comunicação (-2,08%), artigos de residência (-0,13%) e alimentação e bebidas (-0,51%).
Por outro lado, cinco grupos tiveram alta de preços: vestuário (1,77%), despesas pessoais (0,95%), habitação (0,6%), saúde e cuidados pessoais (0,57%) e educação (0,12%).
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade