A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 23 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Inquérito sobre suposto vídeo de Doria em orgia é arquivado

Perícia concluiu que a gravação não tem qualidade suficiente que permita análise

15/03/2022 às 09:57  atualizado em 15/03/2022 às 10:03

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
João Doria (PSDB) nega sua aparição em vídeo que circula nas redes sociais

João Doria (PSDB) nega sua aparição em vídeo que circula nas redes sociais | Governo de São Paulo

O juiz Emílio Migliano Neto, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, acolheu parecer do Ministério Público Eleitoral em São Paulo (MPE-SP) e determinou o arquivamento da investigação sobre o vídeo íntimo atribuído ao governador João Doria (PSDB) na campanha eleitoral de 2018. O inquérito foi aberto em novembro daquele ano a pedido do próprio tucano, que nega a autenticidade da gravação e alega ter sido vítima de difamação.

Continua depois da publicidade



No pedido de arquivamento apresentado à Justiça nesta segunda-feira, 14, o promotor eleitoral Luis Gabos Alves afirmou que encerrou o inquérito porque, após mais de três anos, não há pistas sobre a autoria do vídeo nem meios de investigação para encontrar o responsável por divulgar a gravação.



"Considerando que após três anos de investigação a autoria delitiva permanece ignorada e não vislumbrando outras diligências úteis que possam ser encetadas, promovo o arquivamento do presente inquérito policial", diz um trecho do ofício do juiz eleitoral.



No documento, o promotor eleitoral contraria o núcleo de criminalística da superintendência da Polícia Federal em São Paulo, que concluiu não haver sinais de adulteração no vídeo. Segundo o representante do MPE, há "indícios de que as imagens tenham sido adulteradas ou montadas", mas que não foi possível elucidar o responsável por manipular a gravação ou divulgá-la nas redes sociais.

Continua depois da publicidade



Ao longo da investigação, foram ouvidos dois eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que admitiram ter recebido o vídeo em um grupo de WhatsApp bolsonarista; o vereador Camilo Cristófaro (PSB), que apontou uma das mulheres na gravação como assessora da Câmara Municipal; e a própria funcionária parlamentar, que negou envolvimento no vídeo.



Um dos caminhos usados pelos investigadores foi tentar cruzar as imagens com fotos de redes sociais e fontes abertas, para tentar identificar as mulheres que aparecem no vídeo, mas a perícia concluiu que a gravação não tem qualidade suficiente que permita a análise.



Em manifestação recente sobre o caso, Doria disse ter sido vítima do "maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil" e chamou o vídeo de "fraude primária".

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados