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Cotidiano
Apesar, da queda de 3,93% da carne, outros itens que fazem parte do "PF" encareceram
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O arroz teve alta de 11,23% no ano e 30,13% no acumulado dos últimos 12 meses | Divulgação
Segundo os dados Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, divulgado nessa quarta-feira (10/7), o popular "PF", prato feito, está custando mais caro para o brasileiro.
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Dos dez itens mais tradicionais no almoço brasileiro, oito apresentaram alta no primeiro semestre de 2024. Apesar, da queda de 3,93% da carne, outros itens que fazem parte do "PF" encareceram, como o preço da batata inglesa, que cresceu 55,79%, mais de 22 vezes o valor da inflação oficial do país, 2,48%.
Entre os itens que fazem parte do PF, a cebola encareceu 33,86% no ano, enquanto o tomate teve alta de 28,6%.
O arroz teve alta de 11,23% no ano e 30,13% no acumulado dos últimos 12 meses.
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Já o feijão carioca registrou crescimento de 0,32%, abaixo dos 2,48% da inflação oficial. Já o preço do feijão preto ficou 5,49% mais barato em 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, a situação é inversa. O feijão carioca recuou 17,45%, enquanto o feijão preto encareceu 4,67%.
A alface aparece em quinto lugar, com aumento de 6,09%. Já em 12 meses, ficou 15,51% mais cara.
Outro item comum no prato do brasileiro, o ovo também encareceu com alta de 4,22%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o ovo caiu 8,09%.
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A alcatra, especificamente, apresentou uma queda de 3,93%, enquanto o frango ficou 1,99% mais caro. Em 12 meses, a alcatra barateou ainda mais, ficando 6,67% mais em conta. Já o frango registrou alta de 0,21%.
Se a intenção é ter uma refeição completa, com direito à bebida, sobremesa e ao tradicional café pós almoço, o trabalhador está pagando mais caro.
O refrigerante e a água mineral aumentaram 2,33%, já o café e o sorvete, 4,18% e 4,82%, respectivamente.
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*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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