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Cotidiano
Registros divulgados pela Agência Espacial Europeia ajudam ciência a compreender melhor mistérios por trás do astro rei
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Coroa solar em ultravioleta | Divulgação/ESA
A Agência Espacial Europeia (ESA) apresentou imagens inéditas do Sol capturadas pela sonda Solar Orbiter, na última quarta-feira (20/11). As imagens têm a maior resolução registrada até o momento.
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Os registros, que incluem fotos e mapas detalhados revelam novos aspectos da superfície e da atmosfera solar oferecendo uma ampla visão do comportamento solar.
Quatro imagens foram divulgadas. Cada uma delas destaca aspectos diferentes do Sol, como a superfície visível, chamada fotosfera, e a atmosfera externa, conhecida como coroa solar.
Os registros foram obtidos enquanto a sonda estava a cerca de 74 milhões de quilômetros do astro, uma posição estratégica que permitiu medições detalhadas do campo magnético, da movimentação do plasma e de regiões ativas, como as manchas solares.
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Embora esta não seja a primeira vez que a Solar Orbiter fotografa o Sol, as novas imagens se diferenciam por avanços no processamento de dados e no método de montagem das fotos.
Isso porque, desta vez, as imagens foram organizadas como um mosaico, unindo diferentes registros feitos em alta resolução durante mais de quatro horas de observação.
Com o novo formato, cientistas puderam capturar a dinâmica do plasma e do campo magnético com maior nitidez, permitindo análises mais profundas sobre as regiões ativas e as complexas interações presentes na superfície e na atmosfera solar.
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As imagens também aprofundam o estudo de um fenômeno que há tempos intriga os cientistas: o fato de a camada externa do Sol, a coroa, ser mais quente que a superfície.
Enquanto a superfície atinge cerca de 5 mil graus Celsius, as temperaturas na coroa podem ultrapassar 1 milhão de graus.
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Os registros feitos pela Solar Orbiter destacam regiões de intensa atividade magnética, onde grandes quantidades de energia são armazenadas, além de áreas de calmaria, polos solares e estruturas magnéticas suspensas conhecidas como proeminências ou filamentos.
Com o auxílio de instrumentos avançados, como um espectrômetro capaz de medir a luz visível e os campos magnéticos, os cientistas agora têm informações mais precisas sobre os movimentos e interações das diferentes camadas solares.
Tais análises são muito importantes para entender fenômenos como as tempestades solares, que podem impactar a Terra.
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As fotos estão disponíveis para o público neste link divulgado pela ESA.
O trabalho realizado pela Solar Orbiter é um passo importante para desvendar mistérios em torno do Sol e ajudar a ciência a compreender melhor o comportamento da estrela que sustenta a vida no planeta.
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