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Cotidiano

Idoso no verão: Geriatra alerta para quedas em piscinas e praias

Quedas de idosos são as lesões não intencionais mais frequentes nos EUA e é a terceira causa de morte acidental no Brasil

Bruno Hoffmann

09/01/2023 às 12:50  atualizado em 09/01/2023 às 13:17

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Idosa descansa na praia

Idosa descansa na praia | Solen Feyissa/Unsplash

O período de férias de verão pode causar um risco para idosos, principalmente por quedas a beira de piscinas e em praias, por causa dos desníveis e do piso molhado. Segundo uma pesquisa de 2018 revisada em 2020, quedas acidentais acometem cerca de 30% dos idosos acima de 60 anos e de 40 a 50% dos idosos mais velhos (acima de 80 a 85 anos), sendo a principal causa de lesões, fatais ou não, nesses grupos, com destaque para os longevos.

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Veja ao fim deste texto uma série de dicas para proteger os idosos contra quedas.

“São as lesões não intencionais mais frequentes nos Estados Unidos, sendo a primeira causa de morte acidental nesse país e a terceira no Brasil, onde sua prevalência variou entre 28,1 e 25,1% de 2011 até a atualidade 2020. Ou seja, 1 em cada 3 idosos acima de 60 anos e 1 em cada 2 idosos acima de 80 anos sofrem queda no Brasil, tornando-se um problema de saúde pública nessa população”, explica geriatra Emilio Moriguchi

Segundo dados do DataSus, do Ministério da Saúde, nos primeiros quatro meses de 2022 foram registrados 3.178 casos de internações de idosos por quedas em casa - um aumento de 17% se comparado com o mesmo período em 2021.

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De acordo com o especialista, as quedas também afetam o lado psicológico do idoso, uma vez que causam perda de autoconfiança, o que prejudica a auto-estima.

De acordo com Gilson Esteves, CEO da Tecnosenior (empresa que desenvolveu uma série de aparelhos móveis conectados a uma central de emergência para dar assistência a idosos em caso de acidentes ou quedas), é normal que as pessoas mais velhas achem que não precisam de ajuda.

 “É comum que os filhos busquem as soluções da Tecnosenior. E sabemos que essa preocupação é cada vez maior com uma população que só envelhece. Até 2050, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentará no mundo de 900 milhões para 2 bilhões. Com o avanço da medicina, as pessoas vivem mais, e por consequência, surgem novas necessidades de cuidados e atenção”, explica o empresário.

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Prevenção e Cuidados

Para o geriatra Emilio Moriguchi, a prevenção de quedas no indivíduo idoso, a partir da manutenção da sua funcionalidade, ou seja, independência, por meio da manutenção da vida ativa e com atividade física regular, que trabalhe com equilíbrio e com a manutenção da massa muscular para que a queda não ocorra.

Entre as dicas do especialista em relação ao ambiente estão:

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- Fazer exercícios físicos regularmente para o fortalecimento muscular e para o equilíbrio;

- Manter o ambiente plano e livre de barreiras;

- Tomar cuidado com desníveis;

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- Ter atenção com tapetes e carpetes soltos;

- Instalar corrimões nos locais com risco de quedas;

- Instalar piso antiderrapante;

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- Manter ambientes iluminados a qualquer hora ou com sensor de movimento para acender a luz quando houver indícios de queda;

 - Em caso de queda, deve-se identificar a causa da queda para tomar medidas que evite que o acidente ocorra novamente.

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