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Cotidiano
Idosa cumpriu pacto de amizade guardando o cadáver na maleta no Chile
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Local onde a mala com os resto mortais foi encontrada | Reprodução/Google Street View
Uma idosa, de 80 anos, largou uma maleta que continha os restos mortais de uma amiga em uma rua em Santiago, no Chile. O corpo ficou guardado na mala por um ano. O caso segue em investigação.
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A mala foi encontrada por um catador de lixo na comuna de Ñuñoa, na zona leste de Santiago. Por pensar que o objeto era de valor, ele decidiu levá-lo para casa.
Entretanto, a maleta exalava um “cheiro ruim” e logo entendeu do que se tratava. A mala foi abandonada próximo ao local, onde a polícia a encontraria.
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Segundo o "G1", as autoridades tiveram acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram uma idosa, de 80 anos, abandonando o objeto. O nome da idosa e da vítima não foram divulgados.
A imprensa local relatou que as amigas se conheceram em uma paróquia e compartilhavam de uma forte devoção religiosa.
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Entretanto, de acordo com a Igreja Católica, não há registros que confirmam essa religiosidade.
Segundo o Ministério Público, as amigas fizeram um “pacto” de amizade e, por sua forte devoção, viviam reclusas da sociedade.
A amiga morreu em abril de 2023, aos 58 anos, de câncer e seu corpo foi colocado na maleta em virtude do pacto.
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“Elas fazem este tipo de pacto para se isolar do mundo, tinham aspiração de serem como freiras em clausura, de não terem mais contato com o (mundo) exterior (...) fazem esta espécie de pacto, em caso de morte de uma ou da outra, de não comunicar às autoridades e cuidar de tudo até o último momento”, explicou o procurador Francisco Lanas, responsável pelo caso, a jornalistas.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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