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Cotidiano
Dona Antônia Campos achou que receberia o dinheiro de poupança confiscada no período Collor
08/03/2022 às 10:38 atualizado em 08/03/2022 às 10:46
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Idosa teve dinheiro confiscado no período Collor e até hoje não recebeu de volta | Reprodução
A aposentada Antonia Campos de 83 anos, que mora em Natal, fez muitos planos ao saber que tinha dinheiro esquecido em algum banco, após os filhos consultarem o sistema aberto pelo Banco Central no mês passado.
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O principal desejo era trocar de carro. Mas a ideia foi frustrada ao descobrir o valor, nesta segunda-feira (7) de apenas R$ 2,82.
O saldo de R$ 2,82 é de um consórcio que ela havia iniciado, mas conta que abandonou após uma briga em uma reunião, muitos anos atrás.
Dona Antônia achou que o dinheiro a receber poderia ser outro, porque lembrou de poupanças que tinha na época do governo Collor, quando os recursos foram confiscados pela União.
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Ela conta que havia guardado o dinheiro da venda de uma casa e achava que seria dessa vez que veria o recurso novamente.
Apesar da "surpresa" quanto ao valor que tem a receber, ela diz que prefere trabalhar para ganhar seu dinheiro. Conta que trabalhou vendendo bolos, cocadas e até joias de ouro, e que só parou por causa da pandemia, mas ainda ainda pretende voltar, apesar dos filhos preferirem que ela descanse.
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